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As mulheres merecem respeito

 Marisa Fonseca Diniz





Em 1792 na Inglaterra, Mary Wollstonecraft escreveu um dos grandes clássicos da literatura feminista – A Reivindicação dos Direitos Humanos que defendia o direito à educação das meninas afim de que pudessem aproveitar seu potencial humano.

No Brasil em 1827 surgiu a primeira lei que permitia que as mulheres frequentassem as escolas elementares garantindo à elas o direito a educação, mas ainda eram proibidas de terem acesso ao ensino superior, apenas em 1879 as mulheres tiveram autorização do governo para estudarem em instituições de ensino superior.  As mulheres que seguiram este caminho foram duramente criticadas pela sociedade.

No dia 08 de março de 1857, cento e vinte nove operárias morreram queimadas numa ação policial em Nova Iorque, simplesmente porque elas reivindicavam redução na jornada  de trabalho de catorze horas para dez horas diárias e o direito a licença maternidade. As mulheres que tiverem pela primeira vez direito ao voto foram as da Nova Zelândia em 1893, no Brasil o direito a voto as mulheres foi permitido apenas em 1932.

Somente em 1945 foi reconhecida a igualdade de direitos entre homens e mulheres através de documento internacional conhecido como a Cartas das Nações Unidas, e em 1951 foi aprovada a igualdade de remuneração para função igual exercida por homem e mulher aprovada pela Organização Internacional do Trabalho.

Em 27 de agosto de 1962 foi sancionado o Estatuto da Mulher casada que garantiu que ela não precisava mais de autorização do marido para trabalhar, receber herança e em caso de separação ela poderia requerer a guarda dos filhos. A Assembléia Geral da ONU proclamou que 1975 seria o Ano Internacional da Mulher e promoveu a I Conferência Mundial sobre a Mulher na Cidade do México.

Eunice Michilles foi à primeira mulher a ocupar o cargo de Senadora no Brasil em 1979. Em 1985 surgiu a primeira Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher na cidade de São Paulo. É criado em 1985 o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem). Em 1987 é criado o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher no Rio de Janeiro.

A Constituição Federal brasileira em 1988 garante o direito de igualdade e obrigações entre homens e mulheres perante a lei. Em 1993 ocorre em Viena a Conferência Mundial dos Direitos Humanos, que estabelece a Declaração sobre a eliminação da violência contra as mulheres. O Congresso Nacional brasileiro estabelece sistema de cotas na Legislação Eleitoral obrigando os partidos a inscreverem no mínimo 20% de mulheres nas chapas proporcionais.


A Lei Maria da Penha foi sancionada em 2006 no Brasil aumentando o rigor nas punições das agressões contra a mulher. O Parlamento paquistanês aprovou a mudança na lei islâmica sobre o estupro, abolindo que a mulher estuprada apresentasse como testemunhas quatro homens considerados bons muçulmanos, caso contrário seria acusada de adultério. A nova lei tira este crime da esfera das leis religiosas e a inclui no código penal.

No Brasil, as mulheres representam mais da metade da população e tem maior nível de escolaridade representando quase 51,5% da população economicamente ativa. Mas, ainda ganham salários muito inferiores ao dos homens que desempenham a mesma função, e o trabalho das mulheres ainda é muito desvalorizado.

Segundo dados do IBGE, no Brasil, 51,2% das mulheres trabalham informalmente e 11,6% das mulheres ocupadas com mais de 16 anos não têm rendimentos, trabalham apenas para seu próprio consumo ou não tem qualquer tipo de remuneração. Durante anos de batalha pela igualdade social de direitos e obrigações, as mulheres ainda se encontram em situação vulnerável  e precária como os dados evidenciados sobre renda e empregabilidade das mulheres brasileiras.

Historicamente, as mulheres vêm sendo violentadas há anos em seus direitos, inclusive sendo discriminadas no mercado de trabalho. A sociedade machista as exclui do seio laboral por diversas razões, tais como: idade, escolaridade, experiência ou opção de vida ao longo dos anos. As conquistas por direitos e obrigações nunca foi tão desrespeitado como nos dias atuais, o conceito antigo de que as mulheres devem estar abaixo dos direitos dos homens ainda é muito utilizado no ambiente laboral.


A violência contra as mulheres começa muito antes de elas adentrarem nas empresas, a discriminação ao contratá-las por salários dignos ou para cargos de alta gestão ainda é uma luta. Mesmo tendo maior nível de estudo e experiência, a maioria das profissionais ainda são vistas  como incompetentes e frágeis.

O assédio sexual, abuso físico, verbal, psicológico, bullyng, stress e assédio moral são tipos de violências contra a mulher no ambiente de trabalho que em geral são baseadas em relações desiguais de poder. Somente um tratado internacional dos direitos humanos que proíba explicitamente todo tipo de violência contra a mulher poderia mudar  o que acontece hoje com a maioria das mulheres independente da classe social, idade ou educação.

Além da violência e discriminação das mulheres no mercado de trabalho há outras formas agressivas, tais como: física, sexual e psicológica. Essas formas de violência se interrelacionam causando diversos males desde a infância até a velhice.

A violência contra as mulheres não está relacionada apenas a uma cultura, região, religião ou país. A raiz da violência decorre da discriminação persistente contra as mulheres. Cerca de 70% das mulheres em âmbito internacional já sofreram algum tipo de violência durante a vida. Mulheres em idades de 15 a 44 anos correm mais risco de sofrer estupro e violência doméstica do que serem acometidas por acidentes de carro, guerra, malária ou câncer de acordo com o Banco Mundial.


A forma mais comum de violência contra as mulheres em todo o mundo é a violência física praticada por um parceiro íntimo, onde as mulheres são surradas, forçadas a manter relações sexuais ou abusadas de outro modo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) constatou que a porcentagem de mulheres submetidas à violência sexual por um parceiro íntimo varia de 6% no Japão a 59% na Etiópia, metade de todas as mulheres vítimas de homicídio é morta pelo marido atual ou anterior. Na Austrália, Canadá, Israel, África do Sul e Estados Unidos de 40% a 70% das mulheres que foram vítimas de homicídio foram mortas pelos parceiros, e na Colômbia a cada seis dias uma mulher é morta pelo parceiro ou ex-parceiro.

No Brasil uma em cada cinco mulheres já sofreu algum tipo de violência por parte de um homem (maridos, companheiros ou namorados), a cada 15 segundos uma mulher é espancada por um homem e 6,8 milhões de mulheres vivas já foram espancadas pelo menos uma vez na vida.

Os custos com a violência contras as mulheres são altíssimos, pois incluem os custos diretos de serviços para tratamento, apoio às mulheres vítimas de abuso e seus filhos, e o custo de levar os culpados à justiça. Além dos custos indiretos como perda de emprego, produtividade, dor e sofrimento humano.

O custo da violência doméstica nos Estados Unidos ultrapassa os 5,8 bilhões de dólares por ano, sendo 4,1 bilhões de dólares em serviços médicos e cuidados com a saúde, e 1,8 milhões de dólares com a perda da produtividade.  No Reino Unido os custos totais  com a violência doméstica giram em torno de 23 bilhões de libras por ano. No Brasil, o gasto com a violência contra as mulheres é de 105% do PIB em serviços de saúde de acordo com a Conferência Nacional de Saúde.

As mulheres que sofrem violência podem procurar as Delegacias da Mulher (DEM) ou as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM). Os hospitais e universidades oferecem serviços de atendimento médico, psicossocial e orientação jurídica. As mulheres que sofreram violência podem procurar as Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica de Familiar contra a Mulher nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento às mulheres.

Infelizmente, a consciência humana ainda está muito longe de parar com quaisquer  tipo de violência  contra as mulheres. A cada cinco minutos uma mulher é acometida por violência doméstica ou sexual o que a faz perder 1 ano de vida saudável.  A violência tem antecipado a morte das mulheres apenas pela incapacidade de entender que todos os seres humanos são iguais independente do gênero.

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Licença Creative Commons
O trabalho As mulheres merecem respeito de Marisa Fonseca Diniz foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível emhttp://marisadiniznetworking.blogspot.com/2013/09/as-mulheres-merecem-respeito.html.


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