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A valorização do gestor competente nas empresas



Marisa Fonseca Diniz


Ao longo dos anos, o mercado de trabalho vem sofrendo com a instabilidade econômica das nações fazendo com que os gestores necessitem se atualizar constantemente para se adequar a nova realidade.

Planejamento, orçamento, custos, tributos, marketing, estratégias de negócios, gerenciamento, entre outros são conhecimentos mínimos que um bom profissional da área de gestão necessita ter  para que uma empresa tenha resultados financeiros positivos e satisfatórios por longo prazo.

A economia brasileira oscila muito, e há a necessidade de se ter profissionais adequados na direção das empresas com visão futura para projetarem resultados positivos. O que muitos empresários desconhecem é que, a maioria dos profissionais de gestão sequer possuem qualificação ou experiência em mercado de economia instável.

Pequenas e micro empresas são justamente as que mais sofrem com o problema da instabilidade econômica do país. A falta de um plano de negócios, além de um profissional de gestão competente que saiba driblar a falta de fluxo financeiro por um determinado período, pode fazer com que a empresa tenha a saúde econômica comprometida devido aos financiamentos e dívidas muitas vezes desnecessárias.

A maioria do empresariado de micro e pequenas empresas tem uma cultura empresarial ultrapassada acreditando que contratar um gestor jovem, barato ou indicado seja a melhor solução para a empresa, no entanto, vale ressaltar que os jovens não possuem experiência com oscilações da economia. Esta política retrógrada não combina com as deficiências encontradas na maioria dos profissionais, pois nem todo gestor jovem é comprometido com as obrigações da empresa, e nem todo profissional barato é eficiente, assim como nem todo profissional indicado tem a capacidade de erguer uma empresa que esteja em queda.

Profissionais jovens são criativos, mas sedentos de conhecimento. O profissional barato não se atualiza, não detêm novos conhecimentos técnicos e tampouco é motivador. O profissional indicado já entra na empresa com visão de que é protegido por um superior, e com certeza não se compromete com as obrigações diárias, pois sabe que raramente será demitido se fizer alguma besteira. A política empresarial do pouco por muito não funciona nos dias atuais, o custo acaba sendo elevado e não compensa.

Profissionais de gestão mal formados e informados decorrentes da falta de estudo adequado são mais comumente encontrados no mercado de trabalho. O bom profissional de gestão é caro para a maioria das empresas, pois detêm o conhecimento, experiência, competência e excelência para desenvolver as técnicas e processos adequados para que uma organização tenha ótimos resultados, além de manter equipes motivadas, e comprometidas com o crescimento da empresa no ambiente global.


Apesar do mercado de trabalho de gestão atual caminhar a passos lentos, nem todos os profissionais acima dos 40 anos são qualificados, experientes, comprometidos, responsáveis ou se interessam pela atualização profissional constante. Há ainda muitos profissionais acomodados, inabilitados, resistentes e incompetentes que não se submetem a valores salariais baixos, e consideram-se acima de qualquer outro profissional mais qualificado do que eles.Muitas vezes vale mais apena contratar um profissional acima dos 50 anos, que possuem experiência com a instabilidade econômica e que estão sempre se atualizando para não perderem a oportunidade de se recolocarem no mercado de trabalho e nem perder o foco na carreira.

Cabe aos profissionais de recursos humanos e os empresários a dura missão de selecionarem os melhores profissionais capacitados para gerir as empresas em épocas de baixa produtividade, crescimento e inflação alta.

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O trabalho A valorização do gestor competente nas empresas de Marisa Fonseca Diniz está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.


Comentários

  1. Gostei de ler este artigo. Portugal depois do 25 de Abril modificou toda a estrategia do ensino em Portugal. Das nossas Faculdades saíram gente muito bem preparada, especialmente na área da economia que conseguiram internacionalisar as empresas portuguesas, projetando-as em mercados nunca antes alcançados. Tanto na inovação como na competitividade tem-se alcançado excelentes resultados. A crise que atualmente atravessamos foi resultado da falencia do sistema financeiro. As empresas, num país pequeno e com poucos recursos, precisam de se financiar e recorrer aos mercados. A banca deixou de poder financiar essas pequenas empresas que recorriam ao crédito e sem o capital suficiente para acudirem aos seus problemas de tesouraria. Mas tenho a esperança que esta cise irá passar, pois temos gente de grande valia a gerir as empresas.
    Gostei muito deste artigo porque é uma referencia sobre aquilo que é uma boa gestão
    Cumprimentos
    Hélder Gonçalves

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