Marisa Fonseca Diniz
Depois de anos empregado, de repente, se é dispensado do emprego, não adianta se culpar e nem se indagar do porquê de tal situação. No primeiro momento, o desempregado pode nem entender o que aconteceu, mas depois de alguns meses sem uma nova recolocação, a situação começa a ficar desesperadora, pois as contas começam a
vencer, a família começa a questionar quando conseguirá um novo emprego e o dinheiro da rescisão começa a ir
embora. Com o tempo percebe-se que as oportunidades de um novo trabalho não aparecem,
principalmente se o profissional estiver na faixa etária dos 50 anos de idade ou mais.
Os questionamentos começam a inquietar, pois as notícias são de que há vagas disponíveis no mercado de trabalho, no entanto faltam profissionais qualificados para preenchê-las. Desesperar não é a melhor solução, então raciocinar é o melhor a fazer. Nem todos os profissionais trabalham com carteira assinada, muitos são autônomos ou tem empresa aberta, e quando perdem os contratos de trabalho tentam recomeçar a vida de uma maneira diferente.
Em geral, profissionais que não trabalham com carteira assinada sempre
planejam suas vidas, pois nem sempre há trabalhos ou projetos para efetuarem, quando estão na ativa aprendem a fazer um fundo de reserva para os
momentos em que ficam sem serviço. Estes profissionais não
têm direito a seguro desemprego, FGTS ou qualquer outro benefício, e nem por
isso se descabelam perante situações como estas.
Desempregou? Não se desespere perante a situação tire alguns dias
para descansar, sem exagerar, não saia gastando dinheiro desnorteadamente o dinheiro da rescisão. O dinheiro que economizou juntamente com o valor da rescisão servirá como sustento durante o período em que estiver sem trabalho.
Descansou? Comece a se atualizar, faça cursos, participe de
congressos e seminários presencialmente ou virtualmente. Se achar que os cursos estão caros invista em cursos gratuitos que algumas universidades e escolas
oferecem com certificação, e que podem ser feitos via internet.
Atualize-se das noticias nacionais e internacionais, pois elas são essenciais para as futuras entrevistas. Crie um perfil em uma rede profissional e envie convites para exs colegas de trabalho, fornecedores e clientes. Faça um bom networking, interaja com os demais profissionais criando assuntos interessantes para serem compartilhados. Evite entrar em atrito com outros profissionais ou fazer críticas negativas em debates, saiba que os selecionadores sempre estão procurando saber mais sobre os profissionais e como eles se comportam em debates.
Caso já participe de alguma rede social, reveja os dados do perfil, fotos e mensagens que compartilha. Um bom selecionador com certeza vai poder traçar o comportamento pessoal do profissional com as informações disponíveis nas redes sociais.
Reformule o currículo de maneira objetiva, não é necessário colocar foto ou data de nascimento. Faça uma carta de apresentação destacando os principais conhecimentos profissionais,
formação acadêmica, idiomas, as três últimas experiências e disponibilidade de trabalho envie
para agências de emprego, consultorias, headhunters, clientes e fornecedores. Cadastre o resumo profissional em sites de vagas de emprego e sempre mantenha os
dados pessoais atualizados.
Quando for chamado para entrevistas de emprego, jamais fale mal das empresas em que trabalhou anteriormente, e muito menos dos exs chefes. Mantenha-se tranquilo, pois o nervosismo
só atrapalha e elimina os profissionais dos processos seletivos. Não exagere nas
vestimentas e tão pouco conte lorotas ou diga sobre atividades que desconhece. Não minta no curriculo e não discuta com os selecionadores, mantenha uma postura ética.
Aprenda a planejar a vida, no período que estiver desempregado
economizando dinheiro, faça um orçamento doméstico e tenha objetivos definidos
para o futuro. Procurar emprego dá mais trabalho do que trabalhar em uma empresa, seja disciplinado e não desanime, mesmo que tudo pareça difícil. Mantenha uma rotina de busca de vagas, e saiba que o mercado de trabalho busca
profissionais flexíveis e que tenham total disponibilidade para viagens,
mudanças de cidade ou país. Quanto mais inflexível, mas difícil é a recolocação.
Faça uma pesquisa de mercado para saber qual a média salarial paga
aos profissionais com a mesma qualificação e experiência, não tenha como base o último salário, pois muitas pessoas são dispensadas do trabalho por causa do salário.
Seja humilde, nada de ser arrogante e intolerante, pois estas atitudes excluem qualquer pessoa de uma seleção de emprego. Reveja os pontos fracos e saiba fazer a
diferença no mercado de trabalho. Não seja preguiçoso tenha força de vontade
para se atualizar e conseguir uma nova recolocação, saiba que estar desempregado não é
estar morto para a vida ou para o mercado de trabalho. É apenas uma fase de
transição na carreira profissional.
Seguem alguns sites interessantes com cursos grátis, livros,
relação de consultorias que podem ajudar muito em uma nova recolocação profissional:
Boa Sorte!
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Artigo protegido pela Lei 9.610
de 19 de fevereiro de 1998. É PROIBIDO copiar, imprimir ou
armazenar de qualquer modo o artigo aqui exposto, pois está registrado.
O trabalho Desempregado sim, morto não de Marisa Fonseca Diniz foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível emhttp://marisadiniznetworking.blogspot.com/2013/06/desempregado-sim-morto-nao.html.
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