Marisa Fonseca Diniz
No decorrer dos últimos tempos
ficamos cientes dos diversos pensamentos, projetos, tecnologias e
regulamentações ambientais criadas para conter os avanços da destruição do
nosso planeta. Vários cientistas e estudiosos constataram que a emissão
crescente de gases tóxicos na atmosfera vem destruindo gradativamente a
biodiversidade provocando colapsos climáticos e ambientais que, tem como
consequência o aumento da fome no mundo.
Diversos impostos foram criados
para educar os países poluentes através de punição financeira, porém invés dos
níveis de poluição desacelerarem surgiu um mercado de interesses econômicos na
negociação dos créditos de carbono. A concorrência econômica nos mercados
internacionais fez com que países ignorassem por completo as políticas
ambientais estabelecidas.
A partir de março de 2012
a União Européia criou a lei da taxa de carbono emitido, que é um tributo cobrado pelo Estado pela quantidade de
CO2 emitido nos processos de produção e venda de produtos e serviços em
diferentes setores. A polêmica envolveu principalmente as companhias aéreas, onde empresas de outros continentes deveriam pagar pelas emissões de
CO2, no entanto, a China foi o primeiro país a se manifestar contraria ao pagamento desta taxa.
A criação da taxa de carbono foi
uma das soluções encontradas pela União Européia e de outros países em elaborar
e aplicar uma solução a nível internacional mitigando os efeitos da poluição
atmosférica. Outra polêmica criada entre os países é a questão dos créditos de
carbono, que são certificados emitidos a uma pessoa ou empresa pela redução da
emissão dos gases do efeito estufa (GEE). O comércio de compra de créditos de
carbono no mercado virou um negócio lucrativo. Comprar
créditos de carbono no mercado corresponde a comprar uma permissão para emitir
GEE. O preço dessa permissão deveria ser inferior ao valor da multa a ser paga
pelo emissor ao poder público, porém na prática o que vem acontecendo no
mercado é a obtenção de descontos sobre a multa devida.
Os países desenvolvidos estimulam
a redução da emissão de GEE nos países em desenvolvimento através do mercado de
carbono, quando adquirem créditos provenientes destes países, sendo
assim um mercado promissor aos emissores de gases.
Todas as
ações que têm sido feitas em conjunto através dos tratados internacionais não tem sido suficientes para a melhora do ambiente em que vivemos. A consciência
sustentável deve partir de cada um de nós. O primeiro passo é mudar nossos
hábitos diários utilizando produtos sustentáveis que não agridem o meio em que
vivemos. Abolir a utilização de aerossóis, saneantes domissanitários, reciclar
materiais como papel, plásticos PET, pneus, tecidos, aproveitar alimentos invés
de jogá-los fora, reaproveitar o lixo sólido, utilizar meios de transporte
alternativos, e conscientizar a sociedade em que vivemos da importância em
conservar o meio ambiente.
Somente com educação podemos
mudar o quadro atual do nosso planeta, há ótimos exemplos de países ao redor do
mundo que são sustentáveis e colaboram para erradicar o problema como é o caso da Dinamarca. Os países devem ter consciência da necessidade de ampliar
pesquisas no combate aos gases poluentes, criar recursos sustentáveis a fim de
que a população local, e as empresas saibam da importância de conservamos nosso
planeta e fornecer uma vida mais saudável ao futuro das nações.
Interessante seria criar
políticas mais firmes, a fim de punir os países que insistem em destruir a
biodiversidade, e quem sabe criar um tribunal mundial do meio ambiente evitando dessa maneira que a ignorância destrua o planeta mais rapidamente.
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O trabalho A educação é a chave para um mundo mais sustentável de Marisa Fonseca Diniz está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível emhttp://marisadiniznetworking.blogspot.com/2013/12/a-educacao-e-chave-para-um-mundo-mais.html.
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