Marisa Fonseca Diniz
A história da arquitetura portuguesa se inicia na Idade do Bronze quando as primeiras aldeias surgiram de maneira organizada com casas, muralhas, assembléias e balneários, após o século II com a ocupação romana, as cidades começaram a evoluir surgindo edifícios públicos e estradas pavimentadas melhorando dessa maneira as comunicações entres as partes, porém com a queda do Império Romano do Ocidente esse panorama artístico acabou ficando no passado. A arquitetura só voltou a ter formas uniformes após a invasão muçulmana no século VIII com a construção de mesquitas, palácios e novas vilas.
A partir do século XII, as mesquitas foram transformadas em igrejas, e de forma progressiva a arquitetura portuguesa passou pelo estilo romântico, gótico e manuelino. A arquitetura gótica em Portugal teve grande expressão tendo igrejas e mosteiros como principal referência.
O Mosteiro da Batalha é outro exemplo de arquitetura em estilo gótico, localizado na vila Batalha em Portugal, tendo sido edificado em 1936 por D. João I como agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota. A Capelo-Mor do Mosteiro possui um arco acairelado e é totalmente decorada com cogulhos, relevos, ameias e grandes janelões de fina traceria gótica considerada desde 2007 Patrimônio Mundial pela UNESCO.
No século XVI, o estilo gótico foi substituído pelo renascimento através de um estilo intermediário conhecido como manuelino. É um estilo decorativo, escultórico e de arte móvel que se desenvolveu durante o reinado de D. Manuel I e seguiu até sua morte. Um exemplo típico desse tipo de estilo é a Torre de Belém na cidade de Lisboa.
Portugal passou logo em seguida pelo estilo chã durante o domínio filipino, basicamente maneirista com estrutura clara, robusta, superfícies lisas e pouca decoração. Subsequentemente os estilos barroco, rococó, pombalino, neoclassicismo, arte nova, arquitetura industrial, modernismo e estado novo foram tão importantes quanto o pós-moderno e a arquitetura contemporânea.
Não podemos deixar de comentar sobre os altos investimentos que Portugal vem fazendo em energia renovável, apesar de seu território ter um pouco mais de 92.200 km2 de extensão, o país tem metas ambiciosas quando o assunto é produção energética.
As políticas de incentivo verde fazem com que o país tenha metas energéticas em torno de 31% de produção de energia advindas de fontes renováveis contra os atuais 28% atuais, sendo uma das mais elevadas de toda Europa.
Grandes torres eólicas no mar de Portugal apontam os investimentos feitos no país para a produção de energia renovável, o país deverá receber 7,3 milhões de euros em novos empreendimentos de energia limpas, sendo de 2 a 3 milhões de euros na atualização tecnológica e reforço de potência de instalações já em operação.
Atualmente o país possui 313 parques eólicos que transforma o vento em 23% da eletricidade consumida, sendo apenas ultrapassado pela Dinamarca neste quesito. A energia fotovoltaica em Portugal ainda tem muito que crescer, atualmente os principais parques solares existentes no país, a saber são os seguintes:
Central
Fotovoltaica Hércules
Central
Fotovoltaica da Amareleja
Localizada em Moura possui capacidade instalada de 46,41 MW e produz cerca de KW/h por ano, o suficiente para abastecer 30 mil moradias. A central foi construída em terreno de 250 hectares e possui 2.520 seguidores solares azimutais equipados com 104 painéis solares cada um.
O próximo investimento de 200 milhões de euros a serem feitos em Portugal será a Central Fotovoltaica Solara4 nas freguesias de Vaqueiros e Martinlongo que terá capacidade instalada de 220 MW e será o maior parque solar da Europa.
Portugal não é só energia renovável, mas também é um país que aos poucos vai se recuperando do duro golpe da crise global. Há pelo menos 13 projetos com investimentos de 665 milhões do Banco Europeu de Investimentos – BEI, e espera-se que gerem mais 2,4 milhões de euros em investimentos. Além disso, o Fundo Europeu de Investimento – FEIE aprovou acordos com intermediários financeiros que totaliza 495 milhões de euros em financiamento que pode gerar mais 1,5 milhões de euros em investimentos beneficiando principalmente as pequenas empresas e star-ups.
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