Marisa
Fonseca Diniz
Na antiguidade acreditava-se que os raios eram castigos enviados por deuses furiosos, porém a partir do século XVIII Benjamin Franklin que além de político era físico e filósofo enunciou o princípio da conservação da carga descobrindo a natureza elétrica dos raios, e inventando o pára-raios.
Os raios são descargas elétricas de grande intensidade que ocorrem quando é quebrada a rigidez dielétrica do ar, e cargas elétricas flutuam diretamente das nuvens em direção ao solo e vice-versa provocando diversos tipos de radiações eletromagnéticas, além das ondas sonoras conhecidas como trovões. Em geral, os raios caem nos pontos mais altos devido o curto caminho entre a nuvem e o solo, tais como: árvores altas, antenas, torres e edifícios que, são os pontos preferidos das descargas atmosféricas. A duração média de um raio é de 2 segundos e sua descarga elétrica é de 30.000 A em média podendo chegar até 100.000 A.
Entendendo melhor como os raios acontecem, as nuvens de tempestade em geral têm altura em torno de 1,5 a 20 km, e apresentam diferentes temperaturas internas. Na parte inferior à temperatura média é de 20ºC e na parte mais alta pode atingir até 50ºC. Esta variação de temperaturas gera ventos intensos no interior das nuvens que, acabam provocando a separação das cargas elétricas devido o atrito com as partículas de gelo existentes no topo. A parte inferior das nuvens contém excesso de cargas negativas, e a parte superior cargas positivas. O solo possui excesso de cargas positivas estabelecendo uma enorme diferença de potencial energético entre as nuvens e o solo podendo atingir milhões de volts. Vencida a capacidade isolante do ar de 30 a 40 descargas elétricas podem ocorrer em intervalos de 0,01 segundos constituindo assim um único raio.
Na formação do raio é estabelecido um canal condutor
devido o fluxo de corrente intensa que, se forma entre a nuvem e o solo
causando um intenso efeito luminoso, o relâmpago. A velocidade da luz é de 300
milhões de m/s muito maior que o som provocado pelo deslocamento do ar, por
isso que vemos o relâmpago antes do trovão.
Há quatro
variedade de descargas atmosféricas, que são:
Todo cuidado é pouco quando há chuva com raios!
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