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A educação começa na latrina

Marisa Fonseca Diniz Não há nada mais desagradável na vida do que precisar utilizar o banheiro em uma estação rodoviária, ferroviária ou aeroporto e se deparar com cenas deploráveis. O ladrilho todo molhado de urina e objetos não identificados boiando ou entupindo a latrina, o que denota total falta de empatia de quem usou o resinto sem se importar com quem iria usá-lo em seguida. É exatamente dessa maneira que o sistema de saúde público brasileiro se comporta depois de ter seus atendimentos terceirizados e largados nas mãos das OSS – Organizações Sociais de Saúde, que deveriam priorizar o atendimento respeitando os direitos dos usuários, mas que na verdade pouco se importam com isso tratando os indivíduos que buscam atendimento médico como dejetos indesejados que entopem o sistema. Nossos antepassados diziam que a educação vinha de berço, atualmente não temos a menor dúvida de que a educação vem da latrina. Se as pessoas que usam o banheiro de maneira torpe pouco se importam em deix

Como se defender de um psicopata no trabalho

Marisa Fonseca Diniz Quando falamos em psicopatas sempre há aquele estereótipo de ser uma pessoa cruel, sem empatia e assassina, que no primeiro deslize poderá nos matar. De certo modo, os psicopatas são pessoas cruéis e sem empatia, no entanto, nem todos são assassinos. Segundo a psiquiatria, o transtorno de personalidade antissocial ou psicopatia ou sociopatia é um comportamento caracterizado pelo padrão invasivo de desrespeito e violação dos direitos dos outros que se inicia na infância ou começo da adolescência e continua na vida adulta. O psicopata é aquela pessoa que tem alteração de caráter por ser insensível e indiferente, que o leva a cometer atos cruéis. De fato nem todos os psicopatas são assassinos, mas todos eles são cruéis, o que os leva a cometer atos que prejudicam gravemente outras pessoas. O transtorno do caráter pode ter traço anormal ou disfuncional, no caso deste último a pessoa é mentirosa, aproveitadora, sem responsabilidade com a vida, enganadora, no entanto

Quais são as profissões do futuro?

Marisa Fonseca Diniz As constantes mudanças no mercado de trabalho associado à evolução tecnológica tem feito com que certas profissões deixem de existir dando lugar a outras mais importantes. Nas últimas décadas o mundo vem passando por uma revolução no campo profissional, não há mais tantas oportunidades de trabalho como na época da revolução industrial ou após a segunda guerra mundial, onde os investimentos industriais eram enormes. Atualmente, diversos estudiosos e economistas do mundo todo tem alertado a sociedade sobre as mudanças eminentes no campo econômico aonde cada vez mais a tecnologia vem substituindo a mão de obra humana de maneira eficiente, com mais qualidade e menos custos. A eficiência tecnológica é um mal necessário na Idade Contemporânea, no entanto, tem sido a responsável pela extinção de diversas oportunidades de emprego, que antes eram abundantes nas empresas. Incessantemente as empresas têm substituído os profissionais por máquinas e equipamentos automatizad

Quando não houver mais respostas, as perguntas serão silenciadas!

Marisa Fonseca Diniz CANÇÃO DO EXÍLIO   Gonçalves Dias   Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar - sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. O poeta Gonçalves Dias mal imaginava na época que escreveu este poema, que séculos mais tarde, o governo brasileiro seria capaz de mandar destruir as florestas tropicais do país, apenas por um capricho para dar lugar ao rentável agronegócio e fortal

O massacre do capitalismo

  Marisa Fonseca Diniz Não há nada mais agradável do que ter um bom emprego, morar em uma casa confortável, ter um veículo que nos transporte para onde quisermos e termos muito dinheiro no banco para podermos usufruir do bom e do melhor que a vida pode nos dar. Essa é a realidade de poucos cidadãos ao redor do mundo, algo em torno de 20 milhões de milionários e 2.755 bilionários em uma população mundial de 7,9 bilhões só no ano de 2021. Para esta minoria, o capitalismo é sem dúvida o melhor sistema econômico que há no mundo já que há mão de obra abundante, barata na sua maioria, e que pode ser explorada com o apoio da  governança dos países em troca de altos ganhos financeiros. O sistema econômico que visa lucro e a acumulação de riquezas só é vantajoso para uma pequena parcela da população mundial que há anos vem escravizando a grande massa populacional. Se o trabalhador não der lucros exorbitantes ao empresariado logo é descartado, no entanto não demorará muito para encontrar outro