Marisa Fonseca Diniz
Quando
escutamos nos noticiários sobre catástrofes naturais tais como tsunamis,
inundações ou avalanches, o impacto da notícia pode deixar algumas pessoas
aterrorizadas, no entanto pode ser mais preocupante àquelas que moram em locais
de riscos e que diretamente podem ser atingidas por estes eventos.
O aumento na constância destes fenômenos naturais está diretamente associado ao aquecimento global, sendo caracterizado pelas alterações climáticas e pelo aumento da temperatura média do planeta. O meio ambiente é constituído por fatores bióticos e fatores abióticos, sendo que os fatores bióticos caracterizam-se por todos os organismos vivos presentes no ecossistema. Os fatores abióticos são os fatores que compõem o ambiente físico, químico ou físico-químico que influenciam sobre os seres vivos, tais como: temperatura, luz, umidade, relevo do terreno, vento entre outros.
Vale a pena ressaltar, que após a Revolução Industrial, as nações desenvolvidas necessitavam de grandes quantidades de matéria-prima e energia para a fabricação de diversos produtos, sendo obrigados a explorar o biótopo e a biocenose da maioria dos ecossistemas do planeta obtendo dessa maneira diversas fontes de energia. O desenvolvimento tecnológico da civilização moderna inicialmente baseou-se no carvão como fonte de energia para o funcionamento de usinas e fábricas.
A exploração acabou gerando diversos efeitos negativos para o meio ambiente, uma vez que implicou num gasto maior de energia poluente, e uma produção maior de toneladas de lixo sólido nos quais não eram reciclados.
Na época, a fuligem das fábricas despejada na atmosfera era resultante da queima do carvão nas fornalhas, a mistura do dióxido de enxofre com o vapor de água formava uma solução de ácido sulfúrico que em forma de chuva, chuva ácida, contaminava o meio ambiente, além de diversas outras substâncias nocivas que contaminavam a atmosfera, o solo, os rios e os mares
O
acúmulo de monóxido de carbono, chumbo, óxidos de nitrogênio, além dos mais de
34 bilhões de toneladas de dióxido de carbono lançados na atmosfera a partir da
queima dos combustíveis fósseis tem destruído galopantemente o meio ambiente, além
da superexploração da energia poluente de maneira
contínua ao longo dos anos fazendo com que os ecossistemas se esgotem, e entrem
em estado de regressão. A exploração contínua da energia extraída dos
combustíveis fósseis é um dos principais vilões do aquecimento global, uma vez
que, a queima destes combustíveis libera uma grande quantidade de gás carbônico
na atmosfera.
China;
Estados Unidos;
Índia;
Rússia e
Japão.
O conceito de que país desenvolvido tem que ser aquele que consome combustível
fóssil na produção industrial anda completamente ultrapassado, pois as
consequências do aquecimento global vêm gerando danos irreversíveis à
humanidade, tais como os desastres
naturais cada vez mais agressivos, além de deteriorar o planeta diminuindo
a qualidade de vida dos seres vivos.
O desenvolvimento incontrolado da racionalidade tecnocientífica guiada por regras visando apenas interesses econômicos e políticos tem feito com que os seres humanos assumam a responsabilidade não somente individual, mas coletiva das consequências de suas ações em escala mundial.
Os interesses econômicos das nações mais ricas em relação ao meio ambiente, onde a maximização da extração dos recursos naturais e o seu uso indiscriminado tem provocado uma série de alterações climáticas nos últimos anos. A falta de interesses em investir capital em ações de combate e conservação do meio ambiente tem sacrificado todos àqueles que são coparticipantes deste meio, sendo a fome um dos maiores agravantes deste ato inconsequente.
Considerando-se o meio ambiente como tudo aquilo que cerca o homem, sem restringir os fatores físicos, mas estendendo ao convívio social, além de questões políticas e econômicas podemos assim dizer que, a vida cotidiana neste século está sendo a sobrevivência. Mantidas as estruturas sociais opressoras da maioria das nações elitizadas, que se beneficiam da sucessão do poder econômico e político mostrando um futuro tenebroso para a humanidade.
Atualmente, as previsões apontam para um aumento de temperatura média em todo o planeta oscilando entre 1,5 a 4,5º C. O regime de chuvas é uma das maiores preocupações, pois é esperada uma diminuição nas precipitações de menor intensidade, e aumento das mais caudalosas. Essas variações afetam a retenção de água pelos solos acentuando as épocas de seca.
Os tratados entre os países são essenciais para diminuição da emissão de gases tóxicos, porém deve haver uma maior conscientização não apenas dos agentes causadores deste aceleramento climático como também de todos os seres humanos.
A educação ambiental deve ser incluída como matéria obrigatória nas escolas, a fim de conscientizar a partir da infância a importância em preservar a natureza. É um assunto a ser discutido em todas as alçadas da sociedade, pois só assim poderemos colaborar com o meio em que vivemos empregando ações simples no dia-a-dia, que contribuirá com a melhora na qualidade de vida de todos.
Atitudes positivas são sempre bem vindas e devem ser compartilhadas no mundo afora, pois além da natureza agradecer todos os envolvidos direta ou indiretamente poderão se beneficiar com um planeta mais sustentável!
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O trabalho Mudanças climáticas, o impacto dos desastres naturais de Marisa Fonseca Diniz está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://marisadiniznetworking.blogspot.com/2022/08/mudancas-climaticas-o-impacto-dos.htmll.
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