Pular para o conteúdo principal

Postagens

Postagem em Destaque

Seja um ajudador e cliente da MD Networking Publications

A importância dos canais

Marisa Fonseca Diniz Canal de água é uma vala artificial revestida ou não de material propicio a sustentação e passagem da água. O desenvolvimento da humanidade fez com que o homem passasse a construir rios artificiais, ou seja, canais que estabelecessem ligações entre rios, lagos e mares, a fim de que pudessem ser utilizados inicialmente para a irrigação. Os canais começaram a ser construídos a  partir dos anos 1878 a.C., sendo o canal oeste-leste que unia o Rio Nilo ao Mar Vermelho o mais famoso e importante da época, sendo reconstruído e modernizado, e atualmente constitui o Canal de Suez . Em 1869 d.C. o Canal de Suez foi aberto permitindo que os barcos provenientes do Mar do Mediterrâneo alcançassem o Mar Vermelho e o Oceano Índico sem a necessidade de contornarem a África. A partir do século XVIII com a Revolução Industrial vários canais foram construídos na Inglaterra com a finalidade de acelerar o transporte de matérias-primas e levar o carvão às fábricas. A construç

Pontes – Patrimônios Mundiais

Marisa Fonseca Diniz Pontes são construções que interligam pontos não acessíveis, que podem estar separados por obstáculos naturais ou artificiais. O projeto de uma ponte é o resultado de um processo criativo constituído por uma sequência de alternativas de melhorias, a fim de garantir uma solução eficiente para a aprovação e a sua construção. As pontes são construídas para permitir a passagem de pessoas, veículos ou aquedutos sobre o obstáculo a ser transposto. Quando as pontes são construídas sobre um curso de água, o tabuleiro é calculado de maneira que sua altura possibilite a passagem de embarcações com segurança sob a sua estrutura. A construção de uma ponte depende de um processo detalhado para construí-la, as informações necessárias devem advir da  topografia, geologia, tráfego, condições climáticas, entre outros, considerando os materiais e técnicas construtivas a serem empregadas na construção. A obra precisa ser segura, econômica possuir um designe estéti

Cortando o Brasil de norte a sul com ferrovias

Marisa Fonseca Diniz O território brasileiro possui 8.514.876 km² o que poderia ser mais bem aproveitado se houvesse investimentos maciços do governo federal em infraestrutura ferroviária. Com um território tão amplo e com tantas diferenças culturais, não seria nada mal se o país fosse cortado de norte a sul por ferrovias, o que poderia aproximar e muito a população mais afastada dos grandes centros ao desenvolvimento. Atualmente a malha ferroviária nacional é composta por 30.129 km², minúscula se comparada com países como o Japão e os Estados Unidos. Deste total pelo menos 10.000 km² foram construídos no século XIX na época do Imperador Dom Pedro II, de lá para cá muito pouco foi investido para ampliar a malha ferroviária, a falta de investimentos e as crises econômicas enfrentadas no Brasil fizeram com que 4.078 km² fossem desativadas. As primeiras ferrovias no Brasil foram construídas com capital estrangeiro, principalmente o inglês que almejava um sistema de transporte eficie

O impacto das usinas térmicas no meio ambiente

Marisa Fonseca Diniz Usina termelétrica ou termoelétrica é uma instalação industrial que produz eletricidade a partir da  química armazenada em um combustível, seja petróleo, carvão ou combustível nuclear. A produção de energia dentro das usinas é feita da seguinte maneira: O grande problema das usinas térmicas é o fato da combustão do carvão e do petróleo contaminarem o ar devido os gases emitidos, tais como enxofre e óxido de nitrogênio, o que contribui para o aquecimento global através do efeito estufa e da chuva ácida. Quando não, a agressão ao meio ambiente pode vir do sistema de refrigeração das usinas, que lançam nos rios, mares e aquíferos substancias tóxicas que alteram as características físicas e químicas dos ecossistemas causando a mortalidade dos peixes e plantas. O alto custo de operação das usinas termoelétricas para a compra de materiais combustíveis, a construção das mesmas, além do alto grau poluente que elas proporcionam ao meio ambiente são

Reestruturando a Angola

Marisa Fonseca Diniz República de Angola é um país localizado na costa ocidental do Continente Africano limitado ao norte e a nordeste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, ao sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. Depois de longos anos de colonização portuguesa, Angola conseguiu sua independência em 1975, porém deste mesmo ano até 2002, o país enfrentou dura guerra civil pelo poder entre o Movimento Popular de Libertação da Angola – MPLA e a União Nacional para a Independência Total da Angola – UNITA. Durante os 27 anos de luta armada, a Angola gerou uma crise humanitária ao forçar o deslocamento de mais de 4,28 milhões de pessoas dentro do seu território, quase a totalidade dos habitantes do país não possuíam acesso a assistência médica básica, 60% não possuíam acesso a água potável e 30% das crianças morriam antes dos cinco anos de idade, além da expectativa de vida não passar dos 40 anos de idade. A Guerra Civil de Angola deixou um rastr

Portugal de ontem e de hoje

Marisa Fonseca Diniz Quando falamos em arquitetura portuguesa, sempre vem a nossa mente as maravilhas da arquitetura européia com seus estilos góticos, barroco, rococó, os famosos azulejos portugueses entre tantos outros, porém não podemos esquecer que os tempos mudaram e o país teve que se adaptar a modernidade não apenas da arquitetura como também das novas tendências da engenharia, bem como investir em tecnologias renováveis. Neste artigo, vamos falar um pouco sobre tudo, a arquitetura do passado e as novas tendências modernas e inovadoras. A história da arquitetura portuguesa se inicia na Idade do Bronze quando as primeiras aldeias surgiram de maneira organizada com casas, muralhas, assembléias e balneários, após o século II com a ocupação romana, as cidades começaram a evoluir surgindo  edifícios públicos e estradas pavimentadas melhorando dessa maneira as comunicações entres as partes, porém com a queda do Império Romano do Ocidente esse panorama artístico acabou ficando