Marisa Fonseca Diniz Nunca se viu tanto glamour em torno de certas patologias psiquiátricas como nos tempos atuais, o que deveria ser tratado como doença, muitas vezes é visto como algo glorioso, o que não faz o menor sentido quando analisamos o conceito da loucura. A loucura acompanha o ser humano ao longo da história, na Idade Média, por exemplo, a loucura era vista como uma experiência pessoal, apesar da igreja considerar uma espécie de possessão demoníaca, já no século XV, a loucura era vinculada à bruxaria e durante a Renascença foi associada à razão. O filósofo francês Voltaire define a loucura como uma doença do cérebro que impede o homem de pensar e agir como os demais seres humanos. “Se ele não pode cuidar de sua propriedade, ele é posto sobtutela; se a sua conduta é inaceitável, ele é isolado; se for perigoso, ele é confinado; tornando-se furioso, ele é amarrado.” O filósofo alemão Hegel definia a loucura como “um simples desarranjo, uma simples contradiçã
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