Marisa
Fonseca Diniz
Finalmente este ano está terminando, ano difícil,
negócios parados, economia estagnada, dados nada animadores para o próximo ano,
e como tudo, parece que as pessoas andam mais desanimadas do que outra coisa.
Nunca se viu querer tanto que um ano termine como este, o
país do futuro está agora enlamaçado num pântano sem perspectivas de
crescimento, que vergonha! Quando olhamos para trás percebemos que tudo isso
poderia ter sido evitado se o país tivesse eleitores conscientes e
culturalmente estudados, e não uma massa de ignorantes que acreditam em
políticos labiosos, cheios de promessas furadas e baratas. A melhor arma de um
povo desenvolvido é o voto, este tão ignorado pela a grande maioria, no qual prefere
votar no populismo do quê no político correto.
Enquanto, os países desenvolvidos tentam se erguer da
crise econômica global, o país tenta esconder a corrupção que sai pelos poros
do governo, e para piorar a grande maioria dos envolvidos faz cara de paisagem
como se nada de errado tivessem feito. O dinheiro suado pago pelos
contribuintes honestos do Brasil indo para as cuecas, meias, bolsos e contas
nos paraísos fiscais sem o menor constrangimento de quem o roubou, por outro
lado o povo paga a conta da roubalheira, conta esta que nunca fecha.
Nunca se viu tanta má gestão pública como nas últimas
décadas, não importa a legenda
partidária, pois parece que todos fizeram o mesmo tipo de curso de gestão, dos
100% do dinheiro repassado às
instituições a conta é sempre a mesma 99% desperdiçado em falcatruas, desvios e
gastos desnecessários, e com os 1% que sobram tenta-se fazer milagres, principalmente
se for para a educação, saúde e
segurança pública.
Projetos faraônicos foram criados para tentar desviar
dinheiro público, o desperdício que poderia ter sido revertido à população e
trazer benefícios ao país, hoje virou um transtorno. Nunca se viu tanto
dinheiro saindo pelo ladrão, investimentos em prol a política comunista de
outros países falidos governados por psicopatas e que pouco se importam com o
empobrecimento da população, a conta quem paga? Ora o mesmo povo, que os
elegeram e de quebra levaram junto aqueles que não os aprovavam.
Quando paramos para pensar que o país conseguiu baixar o
índice de desenvolvimento e ficar atrás de economias mundiais mais estagnadas é
de entristecer qualquer ser, pior ainda quando somos obrigados a escutar na mídia
manipulada pelo governo que isso não interfere em nada na economia nacional. Eles estão querendo enganar quem? É tanta
mentira, sujeira, tanta falta de caráter que enoja dizer que se vive em um país
democrático, que na verdade não passa de uma ilusão.
Governos autocráticos passando a imagem ao mundo de que
está tudo bem, obrigado, quando na verdade várias medidas já foram tomadas por
meio de medidas provisórias que ficaram efetivas, e tiraram o direito do
cidadão de se manifestar ou reivindicar qualquer insatisfação, ou seja, é a
maneira mais eficaz de se calar um povo.
A vida realmente deixou de ser um manto estrelado e
passou a ser um inferno escaldante, o poder de compra sumiu, as famílias
empobreceram, as indústrias ficaram ultrapassadas, quem nada tinha foi parar na
rua, e os poucos empregados viraram pó num país onde o progresso parou no tempo
há anos. Quem percebeu a crise antes dela estourar vendeu tudo e se mandou
daqui, aliás, nem quer saber do país do carnaval e da farra sem fim.
Ah mas o “pão e circo” nunca deixou de ser uma ótima
maneira de distrair o povo, primeiro vieram os eventos futebolísticos e por
último as Olimpíadas, altos investimentos para depois ficarem abandonados sem
nenhuma serventia ao povo. Realmente, o governo brasileiro deveria servir de
exemplo para as fantasiosas histórias de Alice, que vivia em um mundo a parte
da realidade.
Graças a Deus, que o ano está no fim, poucos dias para o
término e que venha o próximo sabe-se lá como ficaremos todos nós afundados na
lama da vergonha sem saber ao menos qual a direção que esta barcaça furada vai
parar, mas nada do que festas e mais festas, férias, carnaval, olimpíadas, e lá
vêm mais férias, eleições e festas, e o povo logo se esquece de tudo, continua
votando errado, elegendo os mesmos canalhas e no final tudo acaba em pizza.
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1998. É PROIBIDO copiar, imprimir ou
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