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Brasil, que país é esse?

Marisa Fonseca Diniz Há mais de 50 anos se escuta que o Brasil é o país do futuro, um futuro que nunca chega. O que nos faz pensar que Pedro Álvares Cabral com certeza deveria estar completamente entorpecido quando navegava em direção as Índias, com a vista embaçada e a mente confusa não se deu conta de que tinha se desviado completamente da rota indo parar em terras totalmente estranhas. O efeito do vinho foi tão devastador que Cabral só se deu conta que não estava nas Índias, quando aportou as caravelas e viu aquela multidão de silvícolas desnudados a tomar sol nas praias paradisíacas do sul do Estado da Bahia. Curar a ressaca não deve ter sido nada fácil! Desde o tempo da colonização pouco mudou em Pindorama, digo,  Terra de Vera Cruz como diz o ditado  tudo continua como dantes no quartel de Abrantes , e assim caminha o Brasil. Entra ano, sai ano e nada muda, de quatro em quatro anos ou de oito em oito anos mudam os ocupantes das cadeiras do congresso nacional, do senado e dos go

Aperta a cordinha, que eu quero descer...

Marisa Fonseca Diniz Brasileiro é um ser humano muito raro em épocas de economia forte, mas em tempos de crise então, nem se fala, ele jamais abre mão dos luxos e supérfluos com medo do que os parentes e amigos vão falar. Status faz toda a diferença na vida do brasileiro mesmo que ele não tenha onde cair morto. Brasileiro arrota caviar, come pão amanhecido com mortadela vencida, a da promoção, mas diz que é a mais cara. Brasileiro vai toda semana ao supermercado para comprar cerveja e carne do churrasco do final de semana, paga no crédito, não se importa em pagar juros exorbitantes, porque afinal não pode deixar de lado a tradição de fazer o churrasco com os amigos. Brasileiro vai a todos os shows da moda sem se importar com a fatura do cartão de crédito até porque se estiver estourado, ele já está preparado tem no mínimo uns cinco cartões de bandeiras diferentes como garantia. Só não gosta mesmo é de exposição cultural, orquestra, nada muito sofisticado, não entende nad

Eternos insatisfeitos e comodistas

Marisa Fonseca Diniz Alguns indivíduos são comodista sim, para não dizer folgados, em plena crise econômica global, invés de colocar a mente para criar e o corpo para executar, reclamam e nada fazem para melhorar a situação na qual vive. Reivindicam a falta de educação, mas não gostam de estudar, reclamam da falta de emprego, mas detestam trabalhar, possuem receita para todos os problemas sociais do país, mas não estendem a mão para ajudar ninguém, salvo raras exceções. Dão palpite na vida alheia, mas não conseguem consertar a própria vida, incrível a capacidade de julgamento político e econômico que possuem, mas não conseguem interpretar um texto simples ou calcular uma soma matemática. Direita, esquerda, socialismo, comunismo, anarquia, populismo, democracia, capitalismo é qualquer coisa, cheios de entender todas as ideologias. Entendidos  tem receita para tudo, como ganhar dinheiro rápido, prosperar nos negócios, alavancar vendas,  conquistar o homem ou a mulher perfe

A cultura da malandragem no Brasil

Marisa Fonseca Diniz A cultura da malandragem no Brasil surgiu nos tempos da colonização, quando a coroa portuguesa com medo de perder seu domínio e não poder explorar as riquezas brasileiras decidiu povoar o território enviando para cá a escória de Portugal, no qual era composta de ladrões, bandidos, prisioneiros condenados, assassinos, prostitutas e toda espécie de renegados. Se deparar com um cidadão honesto e de caráter no Brasil é encontrar a sorte grande, pois o malandro brasileiro é aquele sujeito que acha que com jeitinho consegue tudo, inclusive se dar bem na vida mesmo que para isso precise lesar alguém. O malandro brasileiro pode ser encontrado nos horários nobres das redes de comunicação, na política, na sociedade, no mercado de trabalho, nos esportes, ou seja, em qualquer lugar.  Cidadãos que se recusam a usar o jeitinho brasileiro para conseguirem algo que possa garantir uma vantagem aadicional são considerados tolos pela sociedade, pois ser hones

Brasil, o País do Jeitinho

Marisa Fonseca Diniz A falta de cultura e memória política no Brasil tem feito com que a população brasileira seja facilmente manipulada pela mídia com sua programação equivocada de realities shows. Não muito longe disso, os políticos brasileiros utilizam o mesmo parâmetro quando o assunto é eleição. O país do esquecimento também é conhecido como a ptátria do jeitinho brasileiro de ser e de fazer, não é à toa, que em épocas de eleição, a nação se torna um grande palco de interesses políticos. Quanto mais jeitinho de ludibriar um candidato tiver, maiores serão as chances dele ser eleito pelos cidadãos sem consciência política. Os candidados a uma vaga no Congresso Nacional, Senado e Executivo utilizam o velho marketing para fazerem promessas variadas e sem sentido, a fim de que os eleitores não percebam e nem se recordem das falsas promessas prometidas na época da eleição.  Uma boa parte da população brasileira condena os atos destes tipos de políticos, mas não percebe que cola