Marisa Fonseca Diniz
O país do esquecimento também é conhecido como a ptátria do jeitinho brasileiro de ser e de fazer, não é à toa, que em épocas de eleição, a nação se torna um grande palco de interesses políticos. Quanto mais jeitinho de ludibriar um candidato tiver, maiores serão as chances dele ser eleito pelos cidadãos sem consciência política.
Os candidados a uma vaga no Congresso Nacional, Senado e Executivo utilizam o velho marketing para fazerem promessas variadas e sem sentido, a fim de que os eleitores não percebam e nem se recordem das falsas promessas prometidas na época da eleição. Uma boa parte da população brasileira condena os atos destes tipos de políticos, mas não percebe que colaboram com a propagação de fake news, a fim de se beneficiar com elas.
O jeitinho brasileiro não fica restrito a política, sendo muito comum, por exemplo, ser aplicado no ambiente de trabalho, onde muitos indivíduos se submetem a subornos de fornecedores e clientes colaborando com a propagação da corrupção em todas as alçadas.
Assistimos de camarote diariamente o governo pronunciar através da mídia, que faltam profissionais para preencherem as vagas de emprego, pode parecer um assunto repetitivo, no entanto, as empresas têm exigido profissionais altamente qualificados explorando-os com altas cargas de trabalho sem oferecer um salário justo. Políticas de trabalho mal direcionadas por uma massa de profissionais que visam apenas lucro tem tirado o direito de vários profissionais de se recolocarem no mercado de trabalho. Direitos esses adquiridos no passado e que vem sendo ignorados.
Vivemos hoje de políticas, que são muito bem adequadas a outras realidades fora do país. O etarismo, racismo e sexismo no mercado de trabalho nacional proporciona a aplicação do jeitinho brasileiro contratando colegas, amigos e parentes para cargos que apesar de exigerem experiência são ocupado pelo QI - quem indica.
O jeitinho brasileiro também é aplicado na área da saúde, onde a fila de espera por um tratamento ou cirurgia pode ser abolida quando o assunto é colocar um parente à frente dos demais cidadãos. Nada há nada melhor do que benefício próprio em ter uma internação em um hospital de primeira categoria, aos demais sobram a precariedade do sistema.
Concursos públicos podem ser facilmente abolidos por aqueles que pagam pela a vaga almejada, assim com nas universidades e por aí vai, não há limites para brecar a corrupção, no entanto, a população deve dar um basta em toda esta sujeira, pois todos perdem. A honestidade é muito mais prazeirosa do que o jeitinho brasileiro de se beneficiar de modo indigno.
#brasil #corrupcao # brazil #corruption #corrupcion
#mdnetworking
#mdnetworkingpublications
Artigo protegido pela Lei 9.610
de 19 de fevereiro de 1998. É PROIBIDO copiar, imprimir ou
armazenar de qualquer modo o artigo aqui exposto, pois está registrado.

O trabalho Brasil, o País do “Jeitinho” de Marisa Fonseca Diniz foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível emhttp://marisadiniznetworking.blogspot.com/2013/06/brasil-o-pais-do-jeitinho.html.
Comentários
Postar um comentário