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Mostrando postagens com o rótulo Meio Ambiente

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OGM pode ser considerado vilão ou solução?

  Marisa Fonseca Diniz A fome é um problema mundial e daqui alguns anos poderá ser um problema mais complexo do que atualmente. Organismos Geneticamente Modificados (OGM) é uma solução viável ou apenas um vilão? A partir de 1973 cientistas americanos realizaram as primeiras experiências bem sucedidas de ADN recombinante (rADN)  em bactérias. Os  cientistas conseguiram identificar, isolar e multiplicar genes específicos nas propriedades genéticas hereditárias de organismos vivos de maneira que não seria possível ser feita pela natureza por meio de reprodução ou recombinação natural. No cruzamento tradicional era possível apenas combinar genomas inteiros (de plantas e animais da mesma espécie), já com a modificação genética é possível manipulações mais precisas em diversos organismos de outras espécies, porém é um processo instável e incerto. Analisando dessa maneira percebemos que é difícil prever os efeitos secundários e as consequências para o genoma receptor b

Geoengenharia: a quem de fato interessa?

Marisa Fonseca Diniz A geoengenharia é a ciência que estuda, em larga escala, os meios para manipular o clima e o ambiente do planeta Terra através de tecnologias que modificam os oceanos, a atmosfera e os solos. Várias ações têm sido propostas pela geoengenharia a fim de impelir os novos mercados de carbono e o aquecimento global, tais como:   A ilusão de que a geoengenharia possa resolver todos os problemas e esteja ao alcance de todos é apenas uma desculpa conveniente que os paises industrializados arrumaram para continuar adiando as soluções reais, e evitar dessa maneira as mudanças urgentes necessárias para reverter a situação atual. O cientista ambientalista David Keith afirma que o problema do aquecimento global é totalmente solúvel e barato, sendo o uso da geoengenharia a melhor solução. Vale a pena lembrar que é uma opção equivocada, pois as tecnologias envolvidas conduzem a resultados injustos, visto que são altamente centralizadas em aplicações comerciais e usos

Como adiar o final do mundo?

Marisa Fonseca Diniz As fontes de energia não renováveis se encontram na natureza em quantidades limitadas, uma vez esgotadas não podem ser regeneradas. Petróleo, carvão mineral, gás natural e urânio são exemplos de combustíveis fósseis que possuem reservas finitas onde levam muitos anos para se reporem, além da sua distribuição geográfica não ser homogênea. As fontes de energia não renováveis também são chamadas como energias convencionais, sendo consideradas energias sujas devido os danos que causam ao meio ambiente e a sociedade, tais como: Acidentes em minas de carvão, sondagens petrolíferas, vazamentos de óleo no mar e vazamento de urânio são os principais efeitos indiretos causados ao meio ambiente pelo mau uso dos combustíveis não sustentáveis. As instalações que utilizam combustíveis fósseis colaboram com a emissão de gases tóxicos que provocam o efeito estufa no planeta, isto é, não produzem apenas energia, mas também grandes quantidades de água e dióxido de c

Transformando o nordeste brasileiro em Saara

Marisa Fonseca Diniz A Tragédia dos Comuns é uma armadilha social e econômica que envolve conflito de interesses individuais e o bem comum no uso dos recursos finitos. O livre acesso e a demanda irrestrita de um recurso finito acabam condenando estruturalmente o recurso por conta da superexploração. Um exemplo típico da Tragédia dos Comuns no Brasil é a exploração das florestas tropicais na região do nordeste do país. A exploração se iniciou no tempo da colonização portuguesa que desmatou o litoral brasileiro, retirando a vegetação e explorando o pau-brasil durante 370 anos para exportação da madeira. Tempos mais tarde as terras desmatadas foram sendo aproveitadas para o plantio da cana-de-açúcar. Depois, iniciou-se a exploração dos minérios (ouro e prata) e pedras preciosas (esmeralda e diamante) permitindo dessa maneira o avanço da colonização do território brasileiro, e conseqüentemente novas retiradas de vegetação foram feitas permitindo o empobrecimento do solo. A e

Fome, um mau que deve ser combatido

Marisa Fonseca Diniz Há  200 anos atrás a Teoria de Malthus já previa que chegaríamos a um nível insustentável onde a miséria seria o fator determinante do colapso mundial, sendo que hoje há mais de 7 bilhões de habitantes no mundo. Pesquisa realizada pelo World Resources Institute (WRI)  em parceria com o Programa Ambiental das Nações Unidas (Pnuma), indica que mais de um terço de toda a comida produzida pelo sistema agrícola global é jogada no lixo. Comida esta que poderia ser aproveitada para alimentar os quase 1 bilhão de famintos no mundo, sendo que a cada 3 segundos uma pessoa morre de fome. Analisando bem o contexto, o desperdício não é apenas da comida, como também dos recursos naturais utilizados para produzi-los. Só a agricultura consome mais de 70% de toda a água potável do mundo a cada ano, além de ocupar 25% de toda terra habitável para a produção global de alimentos. Os processos rudimentares que são utilizados na produção de alimentos em países subdes

Planeta Terra: "Não me matem"

Marisa Fonseca Diniz O aumento nas temperaturas globais tem desencadeado várias alterações no nosso planeta. As atividades industriais, os transportes e a mineração produzem substâncias que contaminam a atmosfera, o solo, as águas e prejudicam a saúde das pessoas. O aquecimento global é uma consequência das alterações climáticas que vem acontecendo no planeta Terra. Pesquisadores do Painel Intergovernamental em Mudança do Clima (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), comprovam que o aumento da temperatura global de 0,3º a 0,6º tem sido suficiente para modificar o clima das regiões afetando a biodiversidade, e desencadeando vários desastres ambientais. Nas últimas décadas, a população mundial tem lançado grandes quantidades de gases na atmosfera, provenientes da queima de combustíveis fósseis, incêndios florestais e o desmatamento que colaboram com o efeito estufa. O efeito estufa é um processo natural gerado por gases presentes na atmosfera, que refletem par

Ameaça ao Planeta: Desertificação

  Marisa Fonseca Diniz O meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas. O aumento da população mundial, o desaparecimento da biodiversidade, o alto consumo de energia e matérias-primas são fatores propícios ao aumento da desertificação mundial. A falta de controle e consciência da população mundial em manter a biodiversidade, tem feito com que ela desapareça aos poucos. Sem biodiversidade é impossível o ser humano sobreviver. Segundo dados da ONU – Organização das Nações Unidas, o mundo perde de US$ 2 trilhões a US$ 5 trilhões por ano de biodiversidade, principalmente nas partes mais pobres do planeta. A desertificação da terra é frequentemente acompanhada pela perda da fertilidade do solo nas regiões áridas, semi-áridas e semi-úmidas secas, que resultam das variações climáticas e das atividades humanas. A aceleraçã