Marisa Fonseca Diniz
As fontes de energia não
renováveis se encontram na natureza em quantidades limitadas, uma vez esgotadas
não podem ser regeneradas. Petróleo, carvão mineral, gás natural e urânio são
exemplos de combustíveis fósseis que possuem reservas finitas onde levam muitos
anos para se reporem, além da sua distribuição geográfica não ser homogênea.
As fontes de energia não
renováveis também são chamadas como energias convencionais, sendo consideradas
energias sujas devido os danos que causam ao meio ambiente e a sociedade, tais
como:
Acidentes em minas de carvão,
sondagens petrolíferas, vazamentos de óleo no mar e vazamento de urânio são os
principais efeitos indiretos causados ao meio ambiente pelo mau uso dos
combustíveis não sustentáveis.
As instalações que utilizam
combustíveis fósseis colaboram com a emissão de gases tóxicos que provocam o
efeito estufa no planeta, isto é, não produzem apenas energia, mas também
grandes quantidades de água e dióxido de carbono (CO2) criando uma
espécie de telhado, como o de uma estufa, sobre a Terra deixando a luz do Sol
entrar na atmosfera, mas não permitindo que o calor saia. Além do dióxido de
carbono são emitidos outros gases nocivos à atmosfera, tais como: óxidos de
azoto (NOx), enxofre (SO2) e hidrocarbonetos (HC).
As modificações ambientais
ocasionadas pela alta concentração destes gases na atmosfera vem causando uma
série de transtornos à vida dos seres vivos, incluindo o ser humano, causando
poluição, formação de chuvas ácidas, névoa – smog fotoquímico, aumento do
efeito estufa, alterações climáticas e concentrações elevadas de ozono
troposférico. O resultado negativo de se ter um sistema de energia baseado na
utilização de combustíveis fósseis é a dependência econômica de países não
produtores destas matérias-primas.
Novos modelos e pesquisas tem
sido feitas a fim de suprir a necessidade energética mundial de maneira
sustentável devido problemas atuais como o rápido crescimento da utilização de
fontes de energias não renováveis, a preocupação com as reservas no futuro, a
destruição do meio ambiente e as alterações climáticas.
A Comissão Mundial sobre o Meio
Ambiente e Desenvolvimento em 1987, definiu o desenvolvimento sustentável como
sendo o desenvolvimento que satisfaz as necessidades da presente geração
sem comprometer a capacidade das gerações futuras em satisfazer suas próprias
necessidades.
As energias renováveis são
aquelas que não se esgotam e sempre se renovam, tais como:
A preocupação com o crescimento
populacional e os problemas causados pelos gases do efeito estufa fizeram com
que os países assinassem em 1997, o Protocolo de Quioto que é um tratado
internacional de regras rígidas que busca reduzir os custos para o corte
absoluto das emissões de gases tóxicos na atmosfera. Os países tem o
compromisso de criar estratégias para manterem de forma baixíssima a cota de
emissões de gases poluentes, e o compromisso de criarem projetos de incentivo
ao desenvolvimento sustentável.
O Protocolo de Quioto
acordado entre os paises faz com que todos adotem medidas sustentáveis no dia-a-dia, a fim de adiar uma catástrofe no futuro. Não podemos ser
egoístas pensando no nosso conforto atualmente é necessário ter consciência de
que no futuro todas as pessoas precisam ser beneficiadas com qualidade de vida melhor e mais
saudável.
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Com base no trabalho disponível emhttp://marisadiniznetworking.blogspot.com/2013/10/sustentabilidade-como-adiar-o-final-do.html.
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