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Geoengenharia: a quem de fato interessa?

Marisa Fonseca Diniz A geoengenharia é a ciência que estuda, em larga escala, os meios para manipular o clima e o ambiente do planeta Terra através de tecnologias que modificam os oceanos, a atmosfera e os solos. Várias ações têm sido propostas pela geoengenharia a fim de impelir os novos mercados de carbono e o aquecimento global, tais como:   A ilusão de que a geoengenharia possa resolver todos os problemas e esteja ao alcance de todos é apenas uma desculpa conveniente que os paises industrializados arrumaram para continuar adiando as soluções reais, e evitar dessa maneira as mudanças urgentes necessárias para reverter a situação atual. O cientista ambientalista David Keith afirma que o problema do aquecimento global é totalmente solúvel e barato, sendo o uso da geoengenharia a melhor solução. Vale a pena lembrar que é uma opção equivocada, pois as tecnologias envolvidas conduzem a resultados injustos, visto que são altamente centralizadas em aplicações comerciais e usos

Como adiar o final do mundo?

Marisa Fonseca Diniz As fontes de energia não renováveis se encontram na natureza em quantidades limitadas, uma vez esgotadas não podem ser regeneradas. Petróleo, carvão mineral, gás natural e urânio são exemplos de combustíveis fósseis que possuem reservas finitas onde levam muitos anos para se reporem, além da sua distribuição geográfica não ser homogênea. As fontes de energia não renováveis também são chamadas como energias convencionais, sendo consideradas energias sujas devido os danos que causam ao meio ambiente e a sociedade, tais como: Acidentes em minas de carvão, sondagens petrolíferas, vazamentos de óleo no mar e vazamento de urânio são os principais efeitos indiretos causados ao meio ambiente pelo mau uso dos combustíveis não sustentáveis. As instalações que utilizam combustíveis fósseis colaboram com a emissão de gases tóxicos que provocam o efeito estufa no planeta, isto é, não produzem apenas energia, mas também grandes quantidades de água e dióxido de c

Transformando o nordeste brasileiro em Saara

Marisa Fonseca Diniz A Tragédia dos Comuns é uma armadilha social e econômica que envolve conflito de interesses individuais e o bem comum no uso dos recursos finitos. O livre acesso e a demanda irrestrita de um recurso finito acabam condenando estruturalmente o recurso por conta da superexploração. Um exemplo típico da Tragédia dos Comuns no Brasil é a exploração das florestas tropicais na região do nordeste do país. A exploração se iniciou no tempo da colonização portuguesa que desmatou o litoral brasileiro, retirando a vegetação e explorando o pau-brasil durante 370 anos para exportação da madeira. Tempos mais tarde as terras desmatadas foram sendo aproveitadas para o plantio da cana-de-açúcar. Depois, iniciou-se a exploração dos minérios (ouro e prata) e pedras preciosas (esmeralda e diamante) permitindo dessa maneira o avanço da colonização do território brasileiro, e conseqüentemente novas retiradas de vegetação foram feitas permitindo o empobrecimento do solo. A e

Fome, um mau que deve ser combatido

Marisa Fonseca Diniz Há  200 anos atrás a Teoria de Malthus já previa que chegaríamos a um nível insustentável onde a miséria seria o fator determinante do colapso mundial, sendo que hoje há mais de 7 bilhões de habitantes no mundo. Pesquisa realizada pelo World Resources Institute (WRI)  em parceria com o Programa Ambiental das Nações Unidas (Pnuma), indica que mais de um terço de toda a comida produzida pelo sistema agrícola global é jogada no lixo. Comida esta que poderia ser aproveitada para alimentar os quase 1 bilhão de famintos no mundo, sendo que a cada 3 segundos uma pessoa morre de fome. Analisando bem o contexto, o desperdício não é apenas da comida, como também dos recursos naturais utilizados para produzi-los. Só a agricultura consome mais de 70% de toda a água potável do mundo a cada ano, além de ocupar 25% de toda terra habitável para a produção global de alimentos. Os processos rudimentares que são utilizados na produção de alimentos em países subdes

Casas Flutuantes

  Marisa Fonseca Diniz Nas últimas décadas tem se verificado um aumento na temperatura em todo mundo, sendo este fenômeno conhecido como aquecimento global. O aquecimento global gera o aumento da poluição do ar e provoca o derretimento do gelo das calotas polares fazendo com que o nível da água dos oceanos aumente. A preocupação por parte de algumas pessoas com as mudanças climáticas tem feito com que surjam projetos sustentáveis na construção com baixo custo financeiro, além de conservar o meio ambiente. Diversos projetos sustentáveis de casas flutuantes e anfíbias têm surgido ao redor do mundo como é o exemplo das casas flutuantes dos canais da Holanda conhecidas desde  1970. A  casa flutuante tem tudo que uma casa normal possui como sala, cozinha, banheiro, quarto e terraço, no entanto, a única diferença é a fundação, que no caso das moradias anfíbias são sustentadas por boias, a fim de as manterem seguras sobre a água. As fundações das casas anfíbias são feitas com m

As mulheres merecem respeito

  Marisa Fonseca Diniz Em 1792 na Inglaterra, Mary Wollstonecraft escreveu um dos grandes clássicos da literatura feminista – A Reivindicação dos Direitos Humanos que defendia o direito à educação das meninas afim de que pudessem aproveitar seu potencial humano. No Brasil em 1827 surgiu a primeira lei que permitia que as mulheres frequentassem as escolas elementares garantindo à elas o direito a educação, mas ainda eram proibidas de terem acesso ao ensino superior, apenas em 1879 as mulheres tiveram autorização do governo para estudarem em instituições de ensino superior.  As mulheres que seguiram este caminho foram duramente criticadas pela sociedade. No dia 08 de março de 1857, cento e vinte nove operárias morreram queimadas numa ação policial em Nova Iorque, simplesmente porque elas reivindicavam redução na jornada  de trabalho de catorze horas para dez horas diárias e o direito a licença maternidade. As mulheres que tiverem pela primeira vez direito ao voto for