Marisa Fonseca Diniz
A internet surgiu de um projeto de pesquisa
militar, mais conhecida como ARPA – Advanced Research Projects Agency no
período da guerra fria, no final dos anos 50 e início dos anos 60. Este projeto
foi à resposta que os Estados Unidos deram à União Soviética ao lançamento do
Sputinik. A idéia inicial era conectar os mais importantes centros
universitários de pesquisas americanos.
Na década de 70 com a revisão das limitações
dos programas utilizados nos computadores em rede, o e-mail possibilitou de
maneira acessível à comunicação entre os pesquisadores. Mas, só nos anos 80 os
usuários comuns puderam utilizar a rede da Internet para fins comerciais.
Hoje existem mais de 2 bilhões de usuários na
internet, ou seja, um terço da população mundial. A internet trouxe vários
benefícios às pessoas e empresas. As distâncias ficaram bem mais curtas
possibilitando o fechamento de negócios entre países, por exemplo. O surgimento
das redes sociais para a grande maioria dos usuários veio com um propósito
indiscutível, o de conhecer pessoas, encontrar amigos e familiares distantes.
Atualmente, o que mais encontramos nas redes
sociais são pessoas apoiando causas diversas, tais como: proteção dos animais,
meio ambiente, causas humanitárias, entre outras. Apesar de muitas pessoas
demonstrarem viver no mundo perfeito dentro das redes sociais, a mesma atitude
não é perceptível no mundo real.
Em alguns casos, a violência do mundo real
adentra as redes incitando à violência virtual (cyberbullying), o preconceito,
as perseguições, as ameaças, humilhações e intimidações não respeitando
crianças, adultos ou idosos. Fotos, mensagens e imagens são utilizadas para
denegrir a vida das pessoas, colocando em risco a intimidade e reputação, sem
ao menos serem identificados os agressores virtuais.
Outro fator importante a destacar, diz
respeito ao tipo de pessoas e seus comportamentos virtuais. Pessoas
aparentemente inofensivas utilizam a rede para trair seus companheiros,
denegrir empresas, aliciar crianças e adolescentes. Outros vão bem mais longe,
aplicam golpes financeiros, vendem produtos e serviços inexistentes, enviam
mensagens por meio de e-mails para roubar dados bancários e pessoais com o
intuito de extorquir ou levar vantagem sobre alguém. Encontramos muitas pessoas
perturbadas, mentirosas, dissimuladas e hostis na rede, se fazendo passar por
pessoas boas, chegando a confundir os mais desavisados.
Apesar de muitos acharem que a internet é uma
terra de ninguém, ultimamente ela tem sido vigiada por governos interessados em
acabar com o terrorismo e o ódio que se encontra impregnado nas redes virtuais.
A frase “só tem maluco na internet” vem bem a
calhar nos momentos atuais em que vivemos!
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#mdnetworking
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O trabalho "Só tem maluco na internet" de Marisa Fonseca Diniz foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível emhttp://marisadiniznetworking.blogspot.com/2013/06/so-tem-maluco-na-internet.html.
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