Marisa Fonseca Diniz
O número de pessoas em todo mundo
que vive sozinha por opção cresceu em 80% nos últimos cinco anos, isto é, mais
de 280 milhões. Foi se o tempo em que à mulher era vista apenas como um ser
frágil, e que necessitava de alguém para se sentir feliz. O conceito que a
sociedade machista impunha às mulheres até o século passado tem feito com que,
as mulheres hoje optem pela solterice e felicidade.
A concorrência no mercado de
trabalho ficou mais acirrada entre homens e mulheres, devido o posicionamento e
o equilíbrio emocional de muitas mulheres que tem como meta principal a
felicidade profissional e pessoal sem a dependência do casamento. Para uma
pequena parcela da sociedade, a independência feminina ainda é vista como
uma vida solitária, principalmente para homens e mulheres que são criados com a
visão de que casamento é a única forma de se ter felicidade completa na vida.
Os termos ficar para titia, solteirona, rejeitada e encalhada aos poucos vão perdendo o sentido na
sociedade. Estes termos cabem no contexto apenas das mulheres que ainda buscam
dependência emocional e financeira de um companheiro, e que se sentem
rejeitadas quando não encontram o homem ideal para casar. Atualmente as
mulheres solteiras buscam a felicidade na independência profissional sendo
reconhecidas e valorizadas pelo que são e fazem.
As vantagens da vida de solteiro
são muitas, por isso muitas pessoas ainda preferem seguir este estilo de vida a
se comprometerem com algum tipo de relacionamento. Segundo pesquisa da empresa
inglesa Woolwich Building Society, 73% das mulheres solteiras optaram pela
compra de imóveis contra 48% dos homens. O número de mulheres que optaram em
morar sozinhas na faixa etária dos 25 e 45 anos dobraram na última década.
Erroneamente muitas pessoas acham
que mulheres solteiras são aquelas que tiverem traumas, decepções, frustrações
emocionais no passado ou que são feias, o que não é verdade. As mulheres
solteiras convictas são bonitas, inteligentes, independentes, responsáveis e
não procuram o príncipe encantado. Suas metas são carreira profissional,
estudo, diversão, viagens, hobbies e até mesmo a maternidade, já que a
indústria da fertilidade atende os anseios da maternidade sem envolvimento com
o doador, além da possibilidade de adoção.
Mulheres que já foram casadas ou
tiveram relacionamentos duradouros no passado tem optado pela vida de solteira,
devido à necessidade de terem liberdade e independência em todos os sentidos,
não buscam novos relacionamentos com a intenção de depositar no outro a
responsabilidade de preencher espaços vazios.
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O trabalho Comportamento: dependência ou independência? deMarisa Fonseca Diniz foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível emhttp://marisadiniznetworking.blogspot.com/2013/10/comportamento-dependencia-ou.html.
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