Marisa Fonseca Diniz
Quem já não escutou que crianças educadas se
tornam adultos bem resolvidos? Atualmente temos visto e escutado relatos de que os
jovens estão cada dia mais violentos seja nas escolas ou nos meios sociais, no entanto, vale ressaltar que a violência na maioria das vezes é gerada no próprio lar, onde as crianças vivem.
Gerações que viveram no regime militar convivendo diariamente com
um regime autocrático e violento, se revoltaram
não em prol de formarem uma sociedade democrática justa, mas sim em formar
filhos tiranos.
Não basta só procriar e transferir a responsabilidade da criação dos filhos para terceiros, seja a escola, os avós ou babás. A partir do momento que uma pessoa decide ter filhos e
formar uma família deve ter em mente que educar filhos dá trabalho.
A educação liberal que muitos pais têm oferecido aos filhos tem formado crianças violentas, sem caráter e sem empatia. Pais
ocupados com o trabalho, e favoráveis a terceirização dos filhos pela tecnologia tem formado pequenos tiranos tecnológicos. Geração essa que chegará na fase adulta achando que tudo lhes é permissivo.
Famílias que se omitem da responsabilidade de educar os filhos com normas, limites e educação tem formado pessoas com todo tipo de transtorno psicológico, muitas se tornam ansiosas, tímidas, retraídas ou na pior das hipóteses agressivas. Não é incomum presenciar comportamentos agressivos em adolescentes, que são arredios a obedecer leis.
Adolescentes educados são o reflexo de uma boa educação familiar com regras, limites, comunicação e respeito essenciais na formação do caráter e da personalidade. A educação escolar deve ser apenas um complemento técnico, não a única opção na formação do caráter das crianças.
Crianças e adolescentes incentivados desde muito pequenas a fazerem o que bem entendem, sem regras, tem formado adultos prepotentes e violentos, onde para ele é inaceitável obedecer ou respeitar quem quer que seja. Não adianta, os pais se sentirem culpados depois de perceberem que se omitiram da responsabilidade de criar os próprios filhos, e muito menos tentar recompensar com equipamentos altamente tecnológicos como maneira de suprir sua falta.
Infelizmente, muitas crianças e adolescentes tem sido largadas a própria sorte e cobradas quando crescem para se tornarem pessoas eficientes e capazes de superar qualquer dificuldade, no entanto a precocidade da fase adulta tende a fazer com que se tornem pessoas incapazes de responder pelos próprios erros, uma vez que, não foram educadas para isso.
Do mesmo modo, a sociedade tende a cobrar pessoas cada vez mais tecnológicas, porém é completamente omissa quando percebe que esta cobrança foge da normalidade. Os adolescentes que não cabem dentro das regras impostas pela sociedade se tornam delinquentes e passam a se comportar como se fossem reis e rainhas, onde tudo lhes é permissivo.
Com o tempo, a sociedade se sente vitimizada e cobra dos governantes a obrigação de manter políticas públicas de segurança mais severas para proteger seus cidadãos. É um ciclo vicioso, onde tudo poderia ser amenizado se houvesse educação base familiar.
As maiores prejudicadas nesta falta de educação são as crianças, que não são orientadas para
pensar ou respeitar os demais. Na fase adulta muitos se tornam pessoas medíocres, baderneiras e maléficas, espantosamente são as mesmas que se tornarão profissionais sem noção criando processos
absurdos por pensarem que estão comandando robôs e não seres humanos.
Pais, reflitam qual a criação estão dando aos seus filhos hoje e
que adultos pretendem formar no futuro.
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de 19 de fevereiro de 1998. É PROIBIDO copiar, imprimir ou
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O trabalho Crianças problemáticas, adultos medíocres deMarisa Fonseca Diniz foi licenciado com uma LicençaCreative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível emhttp://marisadiniznetworking.blogspot.com/2013/06/criancas-problematicas-adultos-mediocres.html.
A formação da"família" como a conhecemos não é mais a mesma, a saber: pai, mãe e filhos. Hoje em dia há formações completamente diferentes e sociedade não parece estar adaptada a esses novos tipos de famílias, com dois pais, duas mães, etc. A educação tem sido colocada em segundo plano e a responsabilidade, que é dos pais, tem sido transferida para diversas instituições. A conclusão é exatamente essa, crianças malcriadas se transformam em adultos de caráter defeituoso. Parabéns pelo post!
ResponderExcluirÓtimo texto Marisa, o que percebo também é que os pais estão deixando para impor limites muito tarde as seus filhos, crianças você começa a educar desde o berço, depois que a criança estiver com 10 e por aí vai, fica impossível, estes dias vi uma criança batendo no rosto da mãe, uma criança de 2 anos, e a mãe disse ela é nervosa, achou graça da situação, e não corrigiu ensinando que está errado, hoje ela vai para escola e agride as crianças na escola e é tudo lindo, depois não adianta querer corrigir, será tarde demais, adolescentes mimados e cheios de autoridades, sem limites, sempre fui bem severa com meu filho e não me arrependo, nunca achei graç ade vê-lo bater em ninguém, de xingar palavrão e desrespeitar os mais velhos, e hoje ele tem 16 anos e graças a Deus não me arrependo, pois ele entra e sai bem em qualquer lugar., na verdade dá trabalho e é isto o que as pessoas não querem.
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