Marisa
Fonseca Diniz
Muito
se fala na perda de poder aquisitivo e do fechamento de várias vagas de emprego
em todo o mundo devido o estopim da crise mundial. A crise financeira mundial
foi desencadeada em 2006, a partir da quebra das instituições americanas de
crédito que eram responsáveis por concederem empréstimos hipotecários de alto
risco a vários bancos (crise sbprime), porém a crise só chegou a público a
partir de fevereiro de 2007.
Juros
baixos, o excesso de crédito no mercado norte-americano e a valorização dos
imóveis estimulou a busca por financiamentos para a compra da casa própria pelas
famílias das classes sociais mais baixas. A aprovação de novos financiamentos
impulsionou os bancos a captar recursos no mercado por meio de instrumentos financeiros
atrelados às hipotecas dos imóveis.
Os
Estados Unidos foram obrigados a aumentar os juros, a fim de combater a alta da
inflação, porém com isso ficou inevitável o aumento do valor das parcelas dos
financiamentos imobiliários. Em contrapartida, o valor dos imóveis começou a
cair, a inadimplência e os títulos que eram garantidos pelas hipotecas começaram
a perder valor, e várias instituições foram
arrastadas à insolvência repercutindo de maneira negativa nas bolsas de valores
de todo o mundo.
Vários
economistas disseram a época que a crise se transformaria em sistêmica devido à
interrupção da cadeia de pagamentos da economia a nível global, o que de fato
aconteceu em 2008 tornando-se mais grave do que a Grande Depressão de 1929.
A
Grande Depressão, por sua vez, iniciou-se no ano de 1929 e perdurou ao longo da
década de 1930 terminando apenas na Segunda Guerra Mundial. A Grande
Depressão foi considerada a pior e mais longa recessão do século XX, um período
de grande depressão econômica com altas taxas de desemprego, quedas drásticas
do PIB (produto interno bruto) em diversos países, quedas da produção
industrial e do preço das ações. Milhares de acionistas perderam grandes somas
de dinheiro e outros perderam tudo que tinham.
A
quebra da bolsa de valores de Nova York acelerou o processo de recessão já
existente causando deflação e queda nas taxas de venda de produtos, além de
várias empresas industriais e comerciais falirem elevando desta maneira as
taxas de desemprego. Desta maneira a Grande Depressão atingiu os países do
mundo inteiro, porém alguns sentiram mais até do que outros, tais como:
Alemanha, Países Baixos, Austrália, França, Itália, Reino Unido e o Canadá.
O que o histórico das crises financeiras globais tem haver
com o título deste artigo? Tudo. Segundo, o Relatório Panorama Social e de
Empregos Mundiais da Organização Internacional do Trabalho – OIT, agência da
ONU diz que mais de 201 milhões de pessoas estavam desempregadas em todo mundo no ano de 2014.
Segundo o relatório, a economia vai continuar se expandindo em taxas
muito menores do que antes da crise financeira de 2008 e a situação global de
empregos vai piorar muito. Segundo, o vice-diretor do escritório da OIT em Nova York, Vinicius Pinheiro, as
perspectivas para os próximos anos são de baixo crescimento econômico e aumento
dos níveis de desigualdade, o que afeta a progressão da taxa de desempregados
em todo o mundo.
O
que se tem percebido nestes anos de crise financeira global é um elevado grupo
de profissionais que vem desempenhando atividades relacionadas à internet. A
maioria destes profissionais tem tentado se destacar como coach ou palestrantes com fórmulas prontas de como sair da crise, porém sem obter sucesso por falta
de experiência em crises financeiras ou estudos especializados na área.
Profissionais
provenientes de países com altas taxas de desemprego, indústrias endividadas,
corrupção, economias quebradas e políticas sociais decadentes não conseguem
impulsionar a economia nem mesmo com receitas e metodologias prontas de
crescimento econômico. Algumas pessoas copiaram exemplos antigos
e renomeiaram como se fossem ideias novas, com conteúdo e resultado desastroso, um verdadeiro.
Muitas
das pessoas desempregadas no mundo possuem um histórico profissional bem
semelhante. Trabalham em apenas um setor da economia desenvolvendo atividades
de funções relativamente medianas nas empresas, salvo raras exceções, além de
baixo grau de estudo proporcionado pelo comodismo. Características estas que com a
crise econômica em alta fizeram com que estes profissionais fossem
completamente expurgados do mercado de trabalho, agravando com a situação econômica e sem possibilidades de se encaixarem em oportunidades em outros setores da economia.
Com o surgimento da crise, as pessoas procuraram ir atrás de novas experiência sem ao menos
analisar se possuíam ou não condições de repassar os conhecimentos profissionais
adiante. A maioria dos profissionais continua
desenvolvendo atividades semelhantes sem ter um diferencial trabalho para oferecer
ao mercado.
Todo
profissional tem por obrigação ter um diferencial para oferecer ao mercado em
época de crise financeira global, assim como a solução da Grande Depressão
surgiu em 1933 no governo de Franklin Delano Roosevelt, quando foi colocado em
prática o plano econômico New Deal.
O
governo norte-americano passou a controlar os preços e a produção das
indústrias e das fazendas com isso houve um controle da inflação e da formação
de estoques. Um dos projetos que fazia parte do New Deal foi o investimento em
obras públicas, tais como estradas, aeroportos, ferrovias, energia elétrica, entre
outros, que fez diminuir drasticamente o desemprego no país. O programa foi tão
bem sucedido que no início da década de
1940, a economia norte-americana deu um grande salto financeiro colocando-o na
primeira posição do ranque dos países desenvolvidos.
Um
profissional experiente e capacitado tem por obrigação analisar os fatos que
envolvem a crise financeira de seu país. A fim de verificar qual o tipo de
serviço ou produto mais adequado para ser oferecido às empresas envolvidas no
desenvolvimento da economia, uma vez que muitos não sabem por onde começar ou o
que fazer para saírem do sufoco.
As
pessoas precisam parar de achar que a salvação da vida financeira delas e do
país está apenas relacionada a um emprego estável dentro de uma empresa. Foi-se
o tempo em que emprego significava segurança, hoje o que o mundo precisa é de
pessoas audaciosas que tenham interesse em investir em novas tecnologias,
produtos e serviços. Independente de dinheiro ou idade, mas que tenham comprometimento
com o conhecimento.
O
mundo passa por significativas transformações no meio ambiente, onde tem exigido
das pessoas o desenvolvimento de novas tecnologias sustentáveis, a fim de
evitar o aquecimento global ou a evolução da crise hídrica. Outro ponto
importante a ser mencionado é a importância de desenvolver técnicas educacionais
que ensinem pessoas a respeitar o meio
ambiente em que vivem, e quebrem a resistência do novo. Aprender técnicas de
reciclagem e reuso de alimentos, água, materiais recicláveis, entre outros.
O
bom profissional é aquele que encontra oportunidades de trabalho em todos os
momentos, seja na crise ou não. O que não pode acontecer é copiar tudo o que os
outros fazem, pois além de não evoluir profissionalmente também não fará a
economia do país crescer.
O
mundo precisa de pessoas que pensem diferente dos demais, que sejam acima de
tudo:
Os
diferenciais de mercado é que fazem criar as melhores oportunidades de
crescimento profissional e pessoal em tempos difíceis. Quando as pessoas pararem de pensar igual, o mundo começará a
se desenvolver economicamente e as diferenças sociais consequentemente
diminuirão.
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Baseado no trabalho disponível emhttp://marisadiniznetworking.blogspot.com/2015/03/qual-o-seu-diferencial-de-mercado.html.
Excelente!
ResponderExcluirCreio que há necessidade de tais profissionais, mas a grande pergunta é:
ResponderExcluirComo adquirir tais virtudes: Inovação, Criatividade, Ousadia e tantos outros
Esse adjetivos não surgem através do nada. É necessário ensinar aos profissionais como AQUIRIR. Responsabiliza-los por não ter tais virtudes não irá solucionar o problema mas apenas intensificar a sensação de incapacidade que muitos estão sentindo no momento.
Ex: Criatividade vem de pesquisa informação foco, desconstrução de conceitos e uma série de elementos lúdicos que possam aguçar o lado mais imaginativo de nossos cérebros.
Ao ter uma idéia, esta por sua vez pode ser irrelevante, utópicas ou tal vez longe da realidade. Mesmo tendo informação; pesquisa; formação acadêmica, condição financeira e outros atributos que visão a inovação. Ela pode não vir.
É uma irresponsabilidade atribuir ao fracasso ou sucesso unicamente ao individuo. Pois um projeto ou uma empresa dificilmente surge unicamente de um individuo. É todo um esforço uma a equipe que trabalhem com diversas idéia que se faz a diferença. O fator financeiro também é crucial, pois sem capital não há como iniciar nada.
O momento é de união e não de competição. É de ajuda e não crítica pela critica. Sejamos responsáveis em nossas palavras.