Marisa
Fonseca Diniz
A França oficialmente República Francesa é um país localizado na Europa Ocidental com várias ilhas e territórios ultramarinos noutros continentes. O país tem uma grande preocupação na questão do meio-ambiente, sendo um dos países pertencentes do G-20 constituído por ministros da economia e presidentes de bancos centrais das economias mais desenvolvidas do planeta, sendo um fórum de cooperação e consulta sobre assuntos financeiros internacionais, incluindo as decisões sobre o acordo climático.
A França tem
sido pioneira no mercado de títulos verdes, incluindo o primeiro vínculo verde
municipal pela Île-de-France em 2012. O Relatório do Estado do Mercado 2016 dos
Bairros Climáticos identificou a França como o 2º maior país de emissão para
títulos verdes rotulados (com US $ 15,8 bilhões em circulação) e o maior
emissor na Europa. A aprovação da Lei Francesa de Transição de Energia, artigo
173 permite que a França seja a primeira nação a emitir relatórios obrigatórios
sobre o clima e o risco do aumento do carbono aos investidores institucionais,
aos fundos de pensão e as companhias de seguro.
Durante a COP21, 2016, o Ministério do Ambiente e Energia e da Mer tornou-se um Parceiro do Acordo sobre o Clima, o único ministério do meio ambiente em qualquer lugar do mundo a dar um passo neste quesito.
O Secretariado de Estado Suíço para Assuntos Econômicos foi o primeiro ministério a aderir este programa de parceiros em junho de 2015, de modo que as honras de liderança são compartilhadas.
O Escritório Federal Suíço do Meio Ambiente – FOEN tem uma visão abrangente do verde e da paisagem do mercado financeiro sustentável na Suíça, sendo o setor financeiro um importante pilar econômico no quadro global, principalmente em recursos offshore.
O setor tem impacto direto e indireto em questões da sustentabilidade, o que colabora nos investimentos sustentáveis de toda Europa. O volume de investimentos sustentáveis na Suíça teve um aumento gradativo ao longo dos anos, no entanto ainda é pouco se comparado com o percentual geral de investimentos no setor da sustentabilidade a nível mundial.
Quanto maior o investimento neste setor maior são os valores agregados aos investidores, o que tem colaborado para a Suíça ainda ser um bom mercado e líder no setor de investimentos sustentáveis.
Em contrapartida, o Reino Unido teve uma queda nos investimentos em energia renovável, e a queda para os próximos três anos deve continuar. A queda de investimento em energia solar, eólica, biomassa e projetos de resíduos podem chegar a 95% entre os anos de 2017 a 2020.
A desaceleração nos investimentos em energia limpa foi decorrente ao corte de vários esquemas de subsídio nos últimos 18 meses, infelizmente esta queda precisa ser evitada para não romper o proposto no Acordo de Paris.
A Alemanha por sua vez estuda como aumentar a eficiência da energia limpa, uma vez que, há exigências de uma distribuição mais justa dos custos, a perspectiva do aumento da demanda de energia poderá ser gradativo já que há necessidade em substituir os combustíveis fósseis dos transportes, a fim da queda dos altos índices de emissões de CO2.
A visão geral das propostas de financiamento em energia limpa na Alemanha advém de grandes investimentos não apenas no setor de energia como também em soluções mais sustentáveis para a produção de novos veículos e aquecimento. A mudança neste setor energético tende aumentará ainda mais a demanda pela energia renovável.
Segundo, o Plano de Energias Renováveis na Espanha – PER definido para os anos de 2011 a 2020, as estratégias a serem seguidas nos próximos anos devem favorecer o crescimento e desenvolvimento das energias renováveis no país. O objetivo principal deste plano é reforçar os objetivos da política energética do governo, garantindo fornecimento de eletricidade e preservando o meio ambiente, a fim de cumprir os compromissos a nível interno e internacional.
O Plano enfatiza a importância das tecnologias renováveis estimadas em 22,7% do consumo bruto final de energia e 42,3% da geração bruta de eletricidade para 2020. As medidas incluídas no PER 2011 – 2020 são a concessão de incentivos aos investimentos em inovação tecnológica feito pelas grandes empresas do setor de energia renovável, bem como a criação de linhas de crédito para o público em geral.
As usinas hidrelétricas e as plantas solares constituem cerca de um terço de cada uma das plantas renováveis totais presentes no país, enquanto que o restante consiste em energia eólica, biomassa e geotérmica.
Resumindo, a França, o Reino Unido, a Espanha, a Alemanha, a Itália e a Suíça são os países que mais investem atualmente em políticas de inovação em sustentabilidade e energia renovável respeitando os acordos firmados na preservação do meio ambiente.
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O trabalho O que há em comum entre os países: França, Reino Unido, Espanha, Alemanha, Itália e Suíça? de Marisa Fonseca Diniz está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://marisadiniznetworking.blogspot.com/2018/01/o-que-ha-em-comum-entre-os-paises.htmll.
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