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O massacre do capitalismo


 Marisa Fonseca Diniz


Não há nada mais agradável do que ter um bom emprego, morar em uma casa confortável, ter um veículo que nos transporte para onde quisermos e termos muito dinheiro no banco para podermos usufruir do bom e do melhor que a vida pode nos dar. Essa é a realidade de poucos cidadãos ao redor do mundo, algo em torno de 20 milhões de milionários e 2.755 bilionários em uma população mundial de 7,9 bilhões só no ano de 2021.

Para esta minoria, o capitalismo é sem dúvida o melhor sistema econômico que há no mundo já que há mão de obra abundante, barata na sua maioria, e que pode ser explorada com o apoio da  governança dos países em troca de altos ganhos financeiros. O sistema econômico que visa lucro e a acumulação de riquezas só é vantajoso para uma pequena parcela da população mundial que há anos vem escravizando a grande massa populacional. Se o trabalhador não der lucros exorbitantes ao empresariado logo é descartado, no entanto não demorará muito para encontrar outro candidato melhor para a vaga.

No entanto, o mesmo não acontece com o trabalhador, pois as exigências são maiores a cada dia que passa, e os salários cada vez menores, o que acaba empurrando para a sarjeta os indivíduos que não conseguem sobreviver de maneira digna neste sistema econômico torturante chamado capitalismo. Estima-se que em todo mundo mais de 150 milhões de pessoas vivam nas ruas por falta de moradia.

A pandemia do coronavírus trouxe a tona, uma quantidade assustadora de pessoas que perderam seu sustento e foram obrigadas a morarem em condições subumanas, muitas delas tiveram que arranjar uma calçada para se acomodarem, outras se entulharam com seus filhos e cônjuges para dentro de seus carros, depois que foram despejados e tiveram que vender os poucos pertences que ainda restaram simplesmente para não morrerem de fome. Cabe ressaltar aqui, que a pandemia apenas escancarou a dura realidade de muitas pessoas, não sendo a única culpada desse problema social.


Em um dos países mais rico do mundo, por exemplo, a taxa de pessoas sem teto não para de crescer, atualmente há mais de meio milhão de pessoas que vivem como sem-teto nos Estados Unidos. A Califórnia, um dos estados mais ricos do país, que concentra a maior taxa de bilionários do país, é também o que mais concentra moradores de rua de todo país. Los Angeles, San Diego, San Francisco e San Jose são as cidades com maior taxa de pessoas que vivem em situações análogas a pobreza extrema vivendo com menos de US$ 1,90 por dia.

A Big Apple, a cidade mais populosa dos Estados Unidos é a que mais possui moradores sem-teto, cerca de 79.000 pessoas, o mais assustador é que há 1 criança para cada 5 desabrigados. O estado de New York perde para a Califórnia em questões de moradores de rua são cerca de 466 desabrigados para cada 100.000 habitantes. Em dias de neve, nem todos os sem-teto conseguem dormir em um abrigo, uma vez que, há uma carência muito grande de leitos e abrigos, o que faz com que muitas pessoas morram de frio na rua.


Pensar que apenas países subdesenvolvidos ou pobres é que possuem moradores de rua é um tanto equivocado, pois muitos países ricos sequer possuem políticas sociais para amenizar o problema da má distribuição de renda. O perfil das pessoas que vivem nas ruas pode variar de um país para outro, mas nos Estados Unidos há alguns fatores primordiais que empurram as pessoas para as sarjetas, a saber:


Adultos, crianças, idosos, jovens não há um perfil específico dos moradores de ruas, apesar da maioria ser de adultos, solteiros, negros, nativos americanos e que vivem desacompanhados. O Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos Estados Unidos define os moradores de rua da seguinte maneira:

O Departamento de Educação dos Estados Unidos classifica de outra maneira os sem tetos, a saber:

Apesar de haver nos Estados Unidos incentivos e investimentos financeiros para a acessibilidade a moradia, os mesmos não são suficientes para suprir a grande demanda, uma vez que sem renda financeira muitos indivíduos não conseguem pagar as suas despesas básicas diárias forçando a maioria destes indivíduos a permanecerem na situação crônica de miséria e consequentemente ficarem por mais tempo morando nas ruas. O número de pessoas desempregadas ou procurando trabalho no país são de 9,88 milhões tendo uma população de mais de 333 milhões de habitantes.

A propaganda de que o Brasil é o país do futebol, das belas mulheres e de que tudo é festa, nos últimos anos tem dado ao mundo uma amostra amarga de como a publicidade pode ser mentirosa. A cidade mais rica da América do Sul é também a cidade mais desigual e com o maior número de moradores de rua. Ano após ano governantes se gabam dos altos números de arrecadação de impostos no estado mais rico da federação, mas não conseguem oferecer políticas sociais condizentes para retirar a grande maioria dos flagelados que moram em condições horrendas no meio do lixo e com ratos nas ruas de São Paulo.


As baixas temperaturas na cidade de São Paulo durante o inverno fizeram com que o mundo enxergasse a miséria total no qual o país vem atravessando depois de longos 10 anos com baixas taxas de miséria extrema (2003 a 2013) desde então a situação se agravou. Antes mesmo do início da pandemia da covid-19, a cidade já vinham enfrentando um aumento significativo de moradores de rua, onde famílias inteiras foram obrigadas a morar em pontos turísticos por falta de condições financeiras para pagar o básico.

Segundo dados do Ministério da Cidadania, há mais de 33.000 famílias morando nas ruas da cidade de São Paulo, muito mais do que a prefeitura da cidade contabiliza e considera como sem-teto um pouco mais de 24.000 pessoas. O alto nível de desemprego gerado pela crise econômica nacional e a elevada entrada de estrangeiros no país acarretaram uma sobrecarga nos programas sociais dificultando o acesso pelos moradores de rua.


O Brasil possui atualmente 61,1 milhões de pobres e de extremamente pobres, sendo 27 milhões de pessoas em condições de extrema pobreza e 14,5 milhões de pessoas que saíram das classes sociais média e baixa rumo as mais baixas. O Brasil possui uma população de cerca de 215 milhões de habitantes, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Pnad há 33,3 milhões de pessoas desempregadas no país, o que colabora para o aumento da miséria e da fome no país.

Na cidade de São Paulo, a classe média representa a maior parcela da população, no entanto, 1,8 milhões de paulistas reduziram a renda e deixaram de fazer parte dela. O que ajuda a aumentar o número de pessoas vulneráveis à pobreza. A falta de políticas públicas adequadas aos moradores de rua é o grande entrave para que estas pessoas possam ter a esperança de sair um dia das ruas e deixar de serem invisíveis para a sociedade. Dados impressionam no país, o déficit habitacional está em torno de 6 milhões de moradias, o que pode parecer pouco em relação ao total de habitantes, mas é elevado quando olhamos mais detalhadamente os dados divulgados sobre a pobreza.

O sistema econômico venerado por alguns indivíduos beneficiados por ele é o mesmo que rechaça as pessoas com menos possibilidades de conseguirem um teto ou de ter todas as refeições do dia, pois só quem já passou por uma situação de miséria total sabe o que é passar fome e ter limitações financeiras para viver. As falsas promessas de que todas as pessoas têm as mesmas possibilidades de conseguirem sucesso na vida através de seu próprio esforço é uma falácia. A riqueza sempre esteve na mão de poucos e sempre nas mesmas famílias.

O sonho americano nunca existiu para a maioria da população americana, mas há ainda algumas pessoas que acreditam nessa ladainha fantasiosa, e a usam para ludibriar outras pessoas apenas na intenção de ganhar dinheiro fácil. O controle da comunicação está nas mãos dos mais poderosos. As pessoas provenientes das classes sociais mais abastadas são justamente aquelas que roubam as melhores oportunidades de trabalho, corruptamente são encaixadas no funcionalismo público de alto escalão, quando não ficam por anos na política vivendo as custas do governo, nada muda.

O capitalismo traz a tona os sanguessugas e aproveitadores que fazem das frases prontas o seu marketing ludibriando as gerações. Todas as empresas do Vale do Silício nos Estados Unidos são provenientes de pessoas muito ricas, que contratam mão de obra barata e qualificada para lucrarem em cima da ingenuidade alheia.

Quantas pessoas lutam diariamente por um prato de comida, enquanto a minoria multimilionária não precisa pensar muito para multiplicar seus ganhos? Investem para ganhar cem vezes mais por dia, depois montam uma instituição filantrópica para lucrarem em cima da miséria de milhões de pessoas e depois usam o marketing para dizerem ao mundo que estão fazendo boas ações aos mais necessitados, quanta hipocrisia!

O capitalismo associado a governantes autocratas tem massacrado diariamente a população mais frágil em todo planeta, que sequer tem a oportunidade de ter um futuro mais promissor do que a própria miséria. Enquanto não tivermos líderes capazes de entender que o melhor sistema econômico é aquele que beneficia a todos de modo igualitário continuaremos presenciando diariamente milhares de pessoas morrendo de fome ou morando na rua. E quem sofre com toda essa desigualdade e violência que segue, somos todos nós que estamos no meio da pirâmide social. Nós pagamos a conta amarga do massacre capitalista para beneficiar governos muitas vezes corruptos e inescrupulosos.


Alguns indivíduos acreditam que por ter um carro novo, uma casa confortável, plano de saúde, fazer viagens para lugares badalados já é o suficiente para serem considerados ricos, se enganam com tão pouco, e não percebem que são apenas os bobos da corte nesse jogo chamado capitalismo selvagem.

Enquanto ficarmos de braços cruzados esperando uma providência divina, sem lutar pelos direitos coletivos continuaremos alimentando a corrupção e o lucro dos grandes empresários que lucram alto com a ignorância da maioria que acreditam que um dia sairão da miséria e se transformarão em multibilionários.

Vivemos em um mundo onde os ricos estão a cada dia que passa mais multimilionários, e os pobres cada vez mais miseráveis. Triste realidade!

 

Artigo protegido pela Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. É PROIBIDO copiar, imprimir ou armazenar de qualquer modo o artigo aqui exposto, pois está registrado.

 

 Licença Creative Commons

O trabalho O massacre do capitalismo de Marisa Fonseca Diniz está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://marisadiniznetworking.blogspot.com/2021/08/o-massacre-do-capitalismo.html.

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